Movimento abolicionista denuncia repressão de seus militantes na Mauritânia

Nouakchott, Mauritânia (PANA)  - A Iniciativa de Ressurgimento do Movimento Abolicionista (IRA), uma organização antiesclavagista, queixou-se de ferimentos de que são vítimas cinco dos seus militantes, na sequência duma intervenção da Polícia para dispersar, segunda-feira de manhã, uma  manifestação que denunciava a detenção, há uma semana, duma blogueira identificada como Mariam Mint Cheikh Dieng, ativista e membro do movimento.

Numa declaração, a IRA condena "uma intervenção excessiva da Política Antimotim, que atacou violentamente militantes, com porretes e botas, fazendo cinco feridos e detendo um.

 Alguns feridos sofrem de contusões no tórax, no abdómen, nas pernas, nas mãos e nas cabeças, denunciou a IRA.

A declaração lembra o carácter pacífico da manifestação e, de maneira mais geral, do combate da IRA, bem como a orientação de Mariam Mint Cheikh Dieng que denuncia "desgovernos dum sistema étnico-tribal, a predação e a violência como modo  de regulação das contradições no seio da sociedade."

-0- PANA SAS/IS/FK/DD 21abril2020