Agência Panafricana de Notícias

Minoria Afrikaner na África do Sul busca apoio nos Estados Unidos

Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Uma delegação da organização AfriForum, que representa interesses da minoria Afrikaner na África do Sul, encontra-se desde quarta-feira nos Estados Unidos no quadro de uma campanha de sensibilização às reformas agrárias na África do Sul e ao ressurgimento de agressões contra fazendeiros brancos no país.

Representada por Ernst Roets e Kallie Kriel, que qualificam de "roubo racista" as expropriações de terras pertencentes aos Brancos em Pretória, a capital sul-africana, a organização foi criada em 2006 com o objetivo de promover a cultura Afrikaner.

Ela esteve na primeira página da imprensa sul-africana em abril último depois de ter anunciado a sua intenção de processar o líder dos Combatentes pela Liberdade Económica (FEP, sigla em inglês), Julius Malema, por "fraude" e "corrupção".

O "desordeiro da política muito frontal" retorquiu imediatamente desprezando esta campanha.

"Você não me assustam. Eu nasci pronto. Nenhum homem branco vai decidir sobre o meu futuro. São as massas pobres do nosso povo que o farão", frisou.

O anúncio do processo judicial contra Malema foi feito pelo responsável pela defesa da AfriForum, o advogado Gerrie Nel, que obteve condenação, a 6 de julho de 2016, do atleta paralímpico Oscar Pistorius por assassinato da sua namorada, a seis anos de prisão.

A organização anunciou em outubro de 2017 que ia processar igualmente Duduzane Zuma, filho do ex-Presidente sul-africano, Jacob Zuma, pela morte de Phumzile Dube(uma cidadão sul-africana) em fevereiro de 2014.

Ela morreu depois de o carro do filho de Jacob Zuma, de marca Porsche, ter colidido com um táxi a bordo do qual ela se encontrava.

-0- PANA CU/MA/FJG/IS/DIM/DD 04maio2018