PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ministro congolês exorta Governo a levar paz a Kivu-Sul na RD Congo
Kinshasa, RD Congo (PANA) - O ministro congolês do Desenvolvimento Rural, Justin Bitakwira, pediu segunda-feira ao Governo Central para trabalhar com vista a levar a paz à sua província de Kivu-Sul (leste).
Bitakwira referia-se à localidade de Kamanyola, no território de Walungu (leste), onde confrontos ocorridos sexta-feira última entre Burundeses requerentes de asilo e elementos das forças de segurança na RD Congo fizeram 32 mortos e 177 feridos entre as duas partes.
Segundo Bitakwira, esta situação foi provocada por uma manifestação dos Burundeses contra a detenção de quatro dos seus compatriotas, encontrados com armas e que deviam ser repatriados.
Os Burundeses, organizados em grupos, irromperam de noite por um posto de Polícia onde destruíram os gabinetes e abateram vivo o comandante, depois de lhe ter retirado a sua arma, saqueando gabinetes e disparando a queima-roupa o comandante do mesmo posto, arrebatando-lhe, o que levou seus homens a replicarem, com consequências lamentáveis.
"Há mais de dez mil Burundeses que atravessaram a fronteira e que não são reconhecidos pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Não há campos de refugiados. Estão instalados nas casas dos autótonos. Fazem patrulhas com armas brancas e matam as populações locais", lamentou Bitakwira.
As vítimas destes confrontos foram enterrados domingo no território de Walungu.
-0- PANA KON/JSG/MAR/DD 18set2017
Bitakwira referia-se à localidade de Kamanyola, no território de Walungu (leste), onde confrontos ocorridos sexta-feira última entre Burundeses requerentes de asilo e elementos das forças de segurança na RD Congo fizeram 32 mortos e 177 feridos entre as duas partes.
Segundo Bitakwira, esta situação foi provocada por uma manifestação dos Burundeses contra a detenção de quatro dos seus compatriotas, encontrados com armas e que deviam ser repatriados.
Os Burundeses, organizados em grupos, irromperam de noite por um posto de Polícia onde destruíram os gabinetes e abateram vivo o comandante, depois de lhe ter retirado a sua arma, saqueando gabinetes e disparando a queima-roupa o comandante do mesmo posto, arrebatando-lhe, o que levou seus homens a replicarem, com consequências lamentáveis.
"Há mais de dez mil Burundeses que atravessaram a fronteira e que não são reconhecidos pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Não há campos de refugiados. Estão instalados nas casas dos autótonos. Fazem patrulhas com armas brancas e matam as populações locais", lamentou Bitakwira.
As vítimas destes confrontos foram enterrados domingo no território de Walungu.
-0- PANA KON/JSG/MAR/DD 18set2017
