Agência Panafricana de Notícias

Migração pode ser força de crescimento e prosperidade partilhada, diz BM

Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) - A migração poder servir de força de crescimento e prosperidade partilhada por todos os países, segundo um relatório do Banco Mundial (BM).

Lançado segunda-feira no Nepal, o relatório sobre o desenvolvimento no muno 2023: Migrantes, refugiados e sociedades, apresenta um quadro potente para guiar a elaboração das políticas em função da adequação ente as competências dos migrantes e as necessidades dos países de destino, assim como motivos da sua deslocação.

As populações do mundo inteiro envelhecem a um ristmo sem precedentes, tornando numerosos países cada vez mais dependentes da migração a fom de realizar o seu potencial  de crescimento a longo prazo.

O relatório identifica esta tendência como uma oportunidade única de fazer com que a migração seja mais benéfica para as economias e pessoas.

Os países ricos bem como um número crescente de países de rendimento médio, tradicionalmente entre as principais fontes de migrantes, estão confrontados com uma diminuição da sua população, o que intensifica a concorrência mundial para os trabalhadores e os talentos.

Paralelamente, a maioria dos paíeses de frado rendimento deveriam conhecer um crescimento demográfico rápido, o que os obrigaraá a cria cada vez mauis empregos para jovens.

"No futuro, será essencial para os países de origem e de destino darem aos jovens meios de adquiriram competências de que precisarão no mercado mundia de trabalho a fim de maximizarem as vantagens da migração", declarou  Joyce Antone Ibrahim, chefe da equipa encarregue do relatório sobre o desenvolvimento no mundo, no Banco Mundial.

Para além desta evolução demográfica, as forças incitadoras da migração mudam igualmente, tornando os movimenos t6ransfronteiriços mais diversificados e mais complexos, segundo o mesmo documento.

Hoje, os países de destino e de origem cobrem todos os níveis de rendimento, e numerosos países tais como o México, a Nigéria, o Reio Unido enviam e recebem migrantes.

O número de refugiados quase que se triplicou no decurdo da última década, e a mudança climática ameaça agravar as migrações, indicou o BM, frisando que, até ao momento, a maioria dos movimentos ligados ao clima ocorreram no interior dos países.

Porém, prosseguiu, cerca de 40 por cento da população mundial, ou seja, 3.500.000.000 pessoas vivem em locais muito expostos aos efeitos do clima.

O relatório sublinha a urgência de uma melhor gestão dos fluxos migratórios, exortando os países de origem a fazerem da migração da mão de obra um elemento explícitto da sua estratégia de desenvolvimento.

A seu ver, estes países deveriam reduzir os custos de envio de fundos, facilitar transparências de conhecimentos da diáspora. desenvolver competências muito solicitadas a nível mundial, a fim de que os cidadãos possam obter melhores empregos quando se emigram, atenuar os efeitos negativos da fuga de cérebros", proteger seus cidadãos no exterior e apoiá-los quando regressam à casa.

Os países de destino devem encorajar as migrações quando as competências trazidas por migrantes são muito solicitadas, facilitar a sua integração e gerir as consequências sociais que suscitam inquietudes entre seus cidadãos.

Devem permitir aos refugiados deslocarem-se, encontrarem um emprego e acessar aos serviços nacionais onde estão disponíveis, aconselhou.

O BM considera essencial a cooperação internacional para se fazer da migração uma força potente ao serviço do desenvolvimento.

-0- PANA AR/RA/BAI/IS/SOC/DD 09maio2023