Agência Panafricana de Notícias

Meteorokogia prevê chuvas normais ou excedentárias em 2017 em Cabo Verde

Praia, Cabo Verde (PANA) – O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) de Cabo Verde revelou, quarta-feira, na cidade da Praia, que as previsões pluviométricas para 2017 indicam chuvas dentro da média ou acima da média para o país, apurou a PANA de fonte segura.

Em declarações à imprensa, à margem da reunião de preparação para a época das chuvas, promovida pelo Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros (SNPCB), o técnico do INMG, Antonino Pereira, precisou que todos os modelos globais da sub-região de previsões das reproduzem situações de chuvas médias (normais) ou acima da média (excendentárias) para Cabo Verde.

“Podemos dizer acima da média, ou acima do normal, ou ainda excedentária”, precisou o responsável, alertando que esta notícia poderá trazer aos agricultores cabo-verdianos “muita esperança” para uma “boa campanha agrícola”, ao mesmo tempo que carrega consigo também “preocupações” para outros setores de atividades, nomeadamente, a saúde, a construção civil, as pescas, o turismo.

Neste sentido, apelou aos serviços de Proteção Civil e Bombeiros e às delegações nos diferentes munícipes, âs câmaras municipais e à sociedade civil para estarem atentas a eventuais situações “menos agradáveis”, que possam acontecer durante o período das chuvas que se avizinha.

“Caso venhamos a ter chuvas em abundância, é muito provável que venha surgir surtos de paludismo ou dengue que já tinham acorrido no país”, preveniu Antonimo, afirmando que as autoridades precisam de estar em alerta frente a esta situação.

Pronunciando-se sobre a mesma matéria, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha avançou a jornalistas que "é uma boa nova”, visto que, acrescentou, traduz esperança para o povo cabo-verdiano.

Mas as chuvas trazem sobretudo “preocupações” em termos de melhor organização e preparação para essas épocas.

“Por isso, organizamos esta reunião todos os anos com vista à contingência, articulação e à elaboração de planos de emergências, de forma a darmos respostas a tempo e prepararmos para mitigar eventuais efeitos menos positivos” enfatizou.

-0- PANA CS/DD 29junho2017