PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mediterrâneo não deve ser cemitério, diz Papa Francisco
Túnis, Tunísia (PANA) - O Mediterrâneo não deve ser um cemitério, declarou recentemente em Estrasburgo (França) o Papa Francisco.
Aludindo aos milhares de migrantes clandestinos que deixam África e regiões do Médio Oriente com destino à Europa, que morreram afogados nos últimos tempos no Mar Mediterrâneo, o sumo sacerdote deplorou nomeadamente a falta de apoio na União Europeia (UE).
Afirmou que as medidas tomadas atualmente "não têm em conta a dignidade humana dos migrantes e contribuem consequentemente para a continuação das perturbações sociais".
Comentando as declarações do Papa Francisco, o jornal italiano El Tombo, divulgado quarta-feira última, considerou que esta tragédia humana "é uma espécie de matança sem fim dos migrantes no Mediterrâneo, enquanto, ao mesmo momento, a Europa finge ignorar tudo o que ocorre lá".
A Organização Internacional da Migração (OIM) indicou que, em janeiro último, morreram mais de três mil pessoas no Mediterrâneo, enquanto o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmava que, desde a 18 de outubro de 2013, dia do lançamento da operação "o nosso mar", o Mediterrâneo matou quatro mil migrantes", acrescentando ser "difícil dispor de dados exatos".
-0- PANA AD/IN/BEH/MARDD 2dez2014
Aludindo aos milhares de migrantes clandestinos que deixam África e regiões do Médio Oriente com destino à Europa, que morreram afogados nos últimos tempos no Mar Mediterrâneo, o sumo sacerdote deplorou nomeadamente a falta de apoio na União Europeia (UE).
Afirmou que as medidas tomadas atualmente "não têm em conta a dignidade humana dos migrantes e contribuem consequentemente para a continuação das perturbações sociais".
Comentando as declarações do Papa Francisco, o jornal italiano El Tombo, divulgado quarta-feira última, considerou que esta tragédia humana "é uma espécie de matança sem fim dos migrantes no Mediterrâneo, enquanto, ao mesmo momento, a Europa finge ignorar tudo o que ocorre lá".
A Organização Internacional da Migração (OIM) indicou que, em janeiro último, morreram mais de três mil pessoas no Mediterrâneo, enquanto o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmava que, desde a 18 de outubro de 2013, dia do lançamento da operação "o nosso mar", o Mediterrâneo matou quatro mil migrantes", acrescentando ser "difícil dispor de dados exatos".
-0- PANA AD/IN/BEH/MARDD 2dez2014
