Mauritânia repatria 800 cidadãos seus retidos no Senegal
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - Oitocentos cidadãos mauritanos bloqueados no território senegalês devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), há mais de três meses, devem ser repatriados este domingo, soube a PANA de fontes concordantes.
Inicialmente prevista para as 08:00 horas locais e TMG, a operação de regresso através do posto fronteiriço de Rosso (200 quilómetros a sul de Nouakchott), o mais importante ponto de passagem entre os dois países, foi retardada sem nenhuma explicação oficial.
Na sequência de uma reunião realizada quarta-feira, o Presidente mauritano, Mohamed Cheikh El Ghazouani, instruiu os seus ministros dos Negócios Estrangeiros, da Defesa e do Interior a tomar as disposições necessárias para o regresso destes cidadãos este domingo.
A condições deste repatriamento envolvem a criação de equipas médicas de acolhimento que procederão à despistagem das pessoas repatriadas, que estarão isoladas durante 14 dias, conforme as condições e disposições de alojamento tomadas pelo Governo.
A pandemia da covid-19 continua a sua propagação, no Senegal e na Mauritânia, apesar das numerosas disposições tomadas pelos governos dos dois países desde finais de março último.
-0- PANA SAS/BEH/FK/IZ 21junho2020
