PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Marrocos deplora bloqueios no seio da União do Magrebe Árabe
Tripoli- Líbia (PANA) -- O problema do Sara Ocidental continua a bloquear toda região da União do Magrebe Árabe (UMA), declarou terça-feira em Tripoli o ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros, Taeib Fassi Fihri.
Numa entrevista à PANA, no termo dos trabalhos da 29ª sessão do Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da UMA, Fihri deplorou que esta organização regional não tenha conseguido canalizar os seus países-membros num real processo de integração.
"As causas do bloqueio são conhecidas, em particular as relações entre Marrocos e a Argélia que não favorecem uma integração regional devido ao caso do Sara Ocidental", deplorou.
O chefe da diplomacia marroquina acrescentou igualmente que, além das divergências e daquilo que se fez em Nova Iorque (Estados Unidos) no seio das Nações Unidas sobre o caso do Sara Ocidental, "constatamos no plano estritamente bilateral que as coisas também não estão a avançar".
Fihri ilustrou as suas declarações pela existência de fronteiras que continuam encerradas entre dois países magrebinos, uma ausência de normalização entre dois países vizinhos.
Estas razões, entre outras, impedem a integração magrebina real bem como estorvam o apelo dos povos dos cinco países (Argélia, Líbia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia) que aspiram a este projecto desde há muito tempo.
"Marrocos está a trabalhar para fazer avançar o processo de integração, mas enquanto esta relação não melhorar e não se normalizar entre os dois países importantes da UMA, os resultados não corresponderão às expectativas", disse.
O diplomata marroquino estimou que se pode avançar no processo magrebino, deixando o caso do Sara Ocidental buscar a sua via legítima no quadro político, que é o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Marrocos e a Argélia estão em conflito por causa da ocupação do Sara Ocidental, desde 1975 pelo primeiro, um pouco depois do seu abandono pela Espanha que a colonizava.
A Frente Polisário (movimento de libertação deste território), apoiada pela Argélia, combate contra Marrocos para reivindicar a sua soberania nacional.
Numa entrevista à PANA, no termo dos trabalhos da 29ª sessão do Conselho dos Ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da UMA, Fihri deplorou que esta organização regional não tenha conseguido canalizar os seus países-membros num real processo de integração.
"As causas do bloqueio são conhecidas, em particular as relações entre Marrocos e a Argélia que não favorecem uma integração regional devido ao caso do Sara Ocidental", deplorou.
O chefe da diplomacia marroquina acrescentou igualmente que, além das divergências e daquilo que se fez em Nova Iorque (Estados Unidos) no seio das Nações Unidas sobre o caso do Sara Ocidental, "constatamos no plano estritamente bilateral que as coisas também não estão a avançar".
Fihri ilustrou as suas declarações pela existência de fronteiras que continuam encerradas entre dois países magrebinos, uma ausência de normalização entre dois países vizinhos.
Estas razões, entre outras, impedem a integração magrebina real bem como estorvam o apelo dos povos dos cinco países (Argélia, Líbia, Marrocos, Mauritânia e Tunísia) que aspiram a este projecto desde há muito tempo.
"Marrocos está a trabalhar para fazer avançar o processo de integração, mas enquanto esta relação não melhorar e não se normalizar entre os dois países importantes da UMA, os resultados não corresponderão às expectativas", disse.
O diplomata marroquino estimou que se pode avançar no processo magrebino, deixando o caso do Sara Ocidental buscar a sua via legítima no quadro político, que é o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Marrocos e a Argélia estão em conflito por causa da ocupação do Sara Ocidental, desde 1975 pelo primeiro, um pouco depois do seu abandono pela Espanha que a colonizava.
A Frente Polisário (movimento de libertação deste território), apoiada pela Argélia, combate contra Marrocos para reivindicar a sua soberania nacional.