Agência Panafricana de Notícias

Mali prevê $ 500 milhões para campanha agrícola 2009-2010

Bamako- Mali (PANA) -- O Governo maliano prevê um orçamento de 239 biliões de francos CFA (cerca de 500 milhões de dólares americanos) para a campanha agrícola 2009-2010, soube a PANA quarta-feira de fonte fidedigna.
Esta campanha consistirá em reforçar os objectivos visados no quadro da "Iniciativa Arroz, Milho e Trigo" e visa, segundo as previsões do ministério maliano da Agricultura, produzir dois milhões 300 mil toneladas de arroz de tipo Paddy.
A realização destes objectivos necessitará de 53 biliões de francos CFA (cerca de 110 milhões de dólares americanos) com uma contribuição estatal de oito biliões 100 milhões de francos CFA (cerca de 17 milhões de dólares americanos).
A contribuição do Estado inclui a subvenção de fertilizantes avaliada em seis biliões 300 milhões de francos CFA (mais de 13 milhões de dólares americanos), de sementes orçadas em um bilião 500 milhões francos CFA (mais de três milhões de dólares americanos) e o reforço de capacidades cifrado em 747 milhões de francos CFA (mais de um milhão 546 mil dólares americanos).
No tocante ao milho, os técnicos do sector prevêm uma produção de um milhão 546 mil toneladas avaliadas em 29 biliões 700 milhões de francos CFA (mais de 61 milhões 508 mil dólares americanos) com uma contribuição estatal de seis biliões 400 milhões de francos CFA (mais de 13 milhões de dólares americanos) consagrada à compra de fertilizantes e ao reforço de capacidades.
Quanto ao trigo, a produção esperada desta especulação é de 30 mil 166 toneladas cifradas em dois biliões 500 milhões de francos CFA (mais de cinco milhões de dólares americanos).
Também são esperadas volumosas produções do milho, do sorgo, do fonio, susceptíveis de atingir dois milhões 700 mil toneladas, ao passo que a produção cerealífera total perspectivada desta campanha se estima em seis milhões 139 mil toneladas.
A título de medidas de acompanhamento, as autoridades pretendem recrutar 200 agentes polivalentes a fim de elevar a taxa de cobertura de 40 por cento para 57 por cento e organizar quadros de concertação a fim de fixar o preço de compra aos produtores beneficiários da subvenção do Estado.