Agência Panafricana de Notícias

MONUSCO abre inquérito sobre morte de manifestantes em Goma

Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) - A Missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo (MONUSCO) prometeu abrir um inquérito conjunto com a Polícia nacional congolesa sobre as circunstâncias da morte de dois manifestantes civis em Goma, principal cidade do leste deste vasto país atormentado por conflitos.

Num comunicado assinado por seu chefe, Martin Kobler, a missão onusina afirma igualmente que os combates continuam entre as forças nacionais da RD Congo (FARDC) e os rebeldes do M23, enquanto que as forças da MONUSCO mantêm o seu apoio aos esforços da FARDC com todos os meios à sua disposição.

Segundo a missão, disparos feitos durante combates pelos rebeldes do M23 atingiram as posições da MONUSCO situadas na aldeia de Munigi, fazendo três feridos entre os capacetes azuis.

Kobler condenou vigorosamente este ataque e sublinhou que nenhum "ato deste tipo levado a cabo pelo M23 será tolerado e qualquer ataque contra populações civis e as Nações Unidas constitui um crime de guerra".

Durante a sua primeira visita à província do Kivu-Norte, na RD Cong, no início da semana, o emissário das Nações Unidas reiterou a determinação da organização mundial de trabalhar para a restauração da autoridade do Estado na região oriental do país.

"Vou usar todos os meus poderes para resolver a questão dos grupos armados nas províncias do Kivu e no resto do leste da RDC", acrescentou, sublinhando a sua determinação de ver a missão da ONU resolver a questão dos grupos armados, ajudar na restauração da autoridade do Estado e cumprir o seu mandato.

-0- PANA AA/SEG/ASA/SSB/MAR/IZ 25agosto2013