Agência Panafricana de Notícias

Líderes africanos aprovam Plano de Ações de Joanesburgo

Joanesburgo, África do Sul (PANA) – Os líderes africanos encerraram uma cimeira de dois dias em Joanesburgo, durante a qual aprovaram um novo plano de desenvolvimento proposto pela China para melhorar rapidamente a industrialização no continente.

Sob a designação de "Plano de Ações de Joanesburgo de 2016 a 2018", o documento contém uma série de 10 novas medidas que a China propõe para estimular o crescimento económico, a industrialização e a luta contra a pobreza nos 54 países africanos.

"Esta cimeira elevou o Fórum sobre a Cooperação China-África (FOCAC) ao seu mais alto nível, declarou o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, que copresidiu à cimeira com o seu homólogo chinês, Xi Jinping.

“Temos todas as razões de estarmos otimistas. O Plano de Ações de Joanesburgo revela-se muito útil para executar os resultados deste programa de industrialização", acrescentou.

A China prometeu conceder um financiamento de 60 biliões de dólares americanos para ajudar os países africanos a industrializar-se, num plano que comporta o fornecimento de 40 mil oportunidades de formação aos funcionários africanos e a formação de 20 mil jovens em domínios profissionais para os tornar competentes nos diferentes domínios.

Envolve igualmente um processo de abertura de África para criar um maior mercado para os cerca de um bilião e 100 milhões de consumidores do continente e a luta contra as doenças.

"Ter uma grande população representa uma vantagem, mas isto não significa que África terá o pessoal qualificado requerido para realizar normalmente o programa de industrialização que é necessário" , sublinhou, por seu turno, o vice-ministro chinês do Comércio, Xian Keming.

Pelo menos 48 líderes africanos participaram na cimeira com 24 ministros do Comércio, 29 ministros das Finanças e 14 diretores-gerais das maiores empresas do mundo.

« O número de participantes na cimeira demonstra a confiança que temos na relação e nas suas vantagens mútuas », declarou a ministra sul-africana dos Negócios Estrangeiros, Maita Nkoana Mashabane.

-0- PANA AO/SEG/AKA/TBM/IBA/FK/IZ 7dez2015