Agência Panafricana de Notícias

Liderdade condicional recusada a assassino da era de Apartheid na África do Sul

Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O ministro sul-africano da Justiça, Michael Masutha, recusou quarta-feira a libertação condicional ao assassino da época do regime de Apartheid, Janusz Walus, que passou agora um quarto de século em prisão.

Masutha, que fez o anúncio em Pretória, declarou que o assassino de origem polaca não mostrou bastantes remorsos depois de ter matado, a 10 de abril de 1993, em Boksburg, o líder do partido comunista sul-africano, Chris Hani.

A tragédia quase desencadeou uma guerra racial e comprometeu as primeiras eleições democráticas históricas do país que viram Nelson Mandela chegar ao poder graças a uma aposta na reconciliação.

Em 2016, o Alto Tribunal de Pretória julgou que Walus deverá ser libertado condicionalmente. No entanto, Masutha interpôs um recurso junto do Tribunal de Apelação no caso Bloemfontein para anular a providência.

O Alto Tribunal de Gauteng deu, em setembro último, 120 dias a Masutha para reexaminar a questão da libertação de Walus.

-0- PANA CU/VAO/ASA/IS/SOC/FK/IZ 17jan2019