Líder de partido da oposição sul-africana rejeita má conduta sexual

Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O líder parlamentar da Aliança Democrática, Mmusi Maimane, rejeitou uma campanha anónima de e-mail que o acusa de fazer parte duma rede de sexo do partido da oposição sul-africana nas vésperas do congresso eletivo da sua formação política.

Maimane, que faz campanha para se tornar o primeiro dirigente negro do partido, desmentiu segunda-feira as acusações como uma tentativa para contrariar as suas ambições políticas.

O autor anónimo do e-mail alegou que cinco altos dirigentes da DA são notoriamente conhecidos por terem abusado fisicamente do pessoal feminino ou terem relações sexuais com elas para posições no partido.

O e-mail indica que poucas mulheres disputavam cargos de direção da DA porque "há homens na DA que fizeram um passatempo particular escolher mulheres no partido para serem seus brinquedos".

Maimane rejeitou as alegações como "maldosas e com a intenção de lhe prejudicar".
O seu diretor de campanha, Geordin Hill-Lewis, divulgou um comunicado onde declarou que "isto é negativo, falso e destruidor e apenas prejudica os interesses do partido". A esposa de Maimane há 10 anos rejeitou igualmente as alegações.

As alegações aconteceram dias antes da conferência eletiva crucial da DA em Port Elizabeth, onde Maimane vai competir para a posição de líder do partido contra o presidente federal, Wilmot James.

Maimane, que teve uma ascensão fulgurante na política sul-africana, é amplamente pressentido para ganhar.

-0- PANA CU/VAO/MTA/BEH/MAR/TON 04 maio 2015