PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Lei de amnistia a favor de autores de golpe de Estado no Mali
Bamako, Mali (PANA) - O Parlamento maliano adotou por unanimidade sexta-feira última uma lei de amnistia a favor dos autores do golpe de Estado militar de 22 de março último contra o então Presidente da República, Amadou Toumani Touré, soube a PANA de fonte oficial no local.
Adotada por 122 deputados presentes na sessão parlamentar, esta medida concerne aos atos cometidos entre 21 de março, data do início da sublevação dos militares, e 12 abril, data da prestação de juramento do Presidente interino, Dioncounda Traoré.
A amnistia estava prevista no acordo-quadro concluído a 6 de abril entre a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), encarregue de encontrar uma solução para a crise, e o Comité Nacional para o Resgate da Democracia e Restauro do Estado (CNRDRE), criado pela junta militar.
A amnistia, que diz respeito aos golpistas e aos seus aliados, deveria permitir o regresso a uma vida constitucional normal no Mali.
De facto, este país está confrontado com uma crise sem precedentes, marcada por uma luta pelo poder entre militares e civis, pela ocupação, desde finais de março último, do Norte do país por rebeldes tuaregues, por grupos islamitas de An Sardine e de Al Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI), bem como por outros bandos criminosos.
-0- PANA GT/SSB/DD 21maio2012
Adotada por 122 deputados presentes na sessão parlamentar, esta medida concerne aos atos cometidos entre 21 de março, data do início da sublevação dos militares, e 12 abril, data da prestação de juramento do Presidente interino, Dioncounda Traoré.
A amnistia estava prevista no acordo-quadro concluído a 6 de abril entre a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), encarregue de encontrar uma solução para a crise, e o Comité Nacional para o Resgate da Democracia e Restauro do Estado (CNRDRE), criado pela junta militar.
A amnistia, que diz respeito aos golpistas e aos seus aliados, deveria permitir o regresso a uma vida constitucional normal no Mali.
De facto, este país está confrontado com uma crise sem precedentes, marcada por uma luta pelo poder entre militares e civis, pela ocupação, desde finais de março último, do Norte do país por rebeldes tuaregues, por grupos islamitas de An Sardine e de Al Qaida no Magrebe Islâmico (AQMI), bem como por outros bandos criminosos.
-0- PANA GT/SSB/DD 21maio2012
