Agência Panafricana de Notícias

Jean Ping pede aplicação da plataforma de Beijing

Banjul- Gâmbia (PANA) -- O presidente da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, declarou quinta-feira que a aplicação da Plataforma de Beijing para a acção era essencialmente da competência dos Governos, das instituições públicas, privadas e não governamentais à escala nacional, sub-regional e internacional.
Falando aos ministros e peritos africanos presentes na oitava Conferência Regional Africana sobre as Mulheres, intitulada Beijing + 15, em Banjul, na Gâmbia, Ping indicou que esta plataforma reconheceu que qualquer progresso significativo na promoção das mulheres e na igualdade dos géneros dependeria da instauração de parcerias estratégicas e da associação de todas as partes em causa nos esforços consentidos para a mudança.
Afirmou que o relatório da Comissão Económica para África (CEA) instou os Governos a identificar as principais realizações, afirmando que a UA tomou importantes decisões políticas e medidas estratégicas a nível regional que visa promover a igualdade dos géneros e a responsabilidade das mulheres.
"A UA permanece resolutamente engajada a velar pela aplicação inteira e efectiva das plataformas de Dakar e Beijing para a acção", disse.
Precisou que o Acto Constitutivo da UA, no seu artigo 4 (L), exorta a organização a integrar a questão do género em todos os seus programas e actividades.
"Deste modo, a criação duma direcção para as mulheres, as questões do género e o desenvolvimento para facilitar e resolver a questão do género na comissão foi uma realização importante", declarou Ping.
O presidente da Comissão da UA sublinhou que o papel da organização panafricana era completar as responsabilidades dos Estados membros e das Comunidades Económicas Regionais para aplicar e promover os compromissos assumidos para a integração das questões do género e a responsabilidade das mulheres nos programas e actividades.