Agência Panafricana de Notícias

Guiné-Conakry promete acabar com sida em 2030

Conakry, Guiné (PANA) - O primeiro-ministro conakry-guieense, Ibrahima Kassory Fofana, disse que a ambição do seu Governo é acabar, até 2030, com a epidemia do HIV/Sida que afeta 120 mil pessoas em mais de 11 milhões de habitantes do país.

Presidindo à abertura da nona sessão da assembleia geral ordinária do Comité Nacional de Luta contra a Sida (CNLS), o chefe do Governo guineense expressou a sua satisfação pelo "nível de resposta contra o HIV/Sida" que ele não precisou.

"A situação atual da sida aumenta a esperança com a estabilidade da epidemia. A nossa ambição comum é acabar com a epidemia até 2030", disse, acrescentando que, para alcançar tal meta, "devemos redobrar dos nossos esforços em todas as áreas, incluindo financeira".

O objetivo principal da nona sessão do CNLS é validar o relatório anual da resposta contra o HIV para o ano passado, bem como a adoção do quadro nacional de luta contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) para o período de 2018-2022.

Por sua parte, o secretário executivo do CNLS, Abass Diakité, disse que o número de sites para o tratamento de antirretrovirais (ARV) duplicou, desde 2016, atingindo 142 estruturas de entrega desses medicamentos em todo o território nacional.

Cerca de 46 mil 926 dos 120 mil pacientes tiveram acesso ao ARV, revelou o responsável da estrutura do HIV, expressando a sua "profunda satisfação". Segundo fontes oficiais, 43 porcento dos pacientes receberam ARV contra cerca de 34 mil 278 pacientes, em 2015.

Segundo as estatísticas oficiais, cerca de 120 mil pessoas, representando 1,7 porcento da população total, vivem com o HIV, enquanto 12 porcento das trabalhadoras do sexo estão infetadas, em comparação com 8,5 porcento dos reclusos.

As estruturas sanitárias de saúde já realizaram 45 mil testes de carga viral em todo o país, incluindo 126 locais. Sobre os serviços de prevenção da transmissão Mãe-Filhos, o número de sites integrados duplicou, passando de 131, em 2013, para 323 em 2016. Isso levou a um aumento no número de mulheres grávidas aconselhadas e testadas para o HIV.

-0- PANA AC/BEH/DIM/IZ 03fev2019