PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Grupo muçulmano critica comentários de governante sul-africano sobre Boko Haram
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – Um governante sul-africano suscitou críticas depois de sugerir que o grupo islâmico nigeriano Boko Haram poderia estar a operar na África do Sul.
O vice-ministro Luwellyn Landers foi citado como tendo declarado que "não deveremos estar supresos se a seita Boko Haram operar na África do Sul".
"As declarações de Landers, que são infundadas e sem provas, já inflamaram fóruns na Internet com esta espécie de sentimentos antiestrangeiros similares aos escritos nas portas e em letreiros durante a violência xenófoba de 2008", declarou a Rede dos Muçulmanos Sul-Africanos (SAMNET) num comunicado.
Para a SAMNET, as declarações de Landers procuram dividir não apenas os muçulmanos, mas todos os Africanos.
"As implicações duma islamofobia injustificada são dum grande alcance e constituem igualmente insultos mesquinhos proferidos no momento do mês sagrado de piedade e bênção", acrescentou o comunicado.
Advertiu que os comentários do ministro alimentam as "chamas perigosas" da xenofobia e precisam de serem tratados com "um cinismo vigilante e com maior prudência".
O grupo extremista islâmico Boko Haram está agora implantado em quase toda a África Ocidental, e o Governo sul-africano diz estar a acompanhar de perto a situação.
Nos anos 90, a Cidade do Cabo esteve na mira de um grupo terrorista sombra com as autoridades a denunciarem ligações com extremistas internacionais.
-0- PANA CU/VAO/MTA/BEH/FK/IZ 09julho2014
O vice-ministro Luwellyn Landers foi citado como tendo declarado que "não deveremos estar supresos se a seita Boko Haram operar na África do Sul".
"As declarações de Landers, que são infundadas e sem provas, já inflamaram fóruns na Internet com esta espécie de sentimentos antiestrangeiros similares aos escritos nas portas e em letreiros durante a violência xenófoba de 2008", declarou a Rede dos Muçulmanos Sul-Africanos (SAMNET) num comunicado.
Para a SAMNET, as declarações de Landers procuram dividir não apenas os muçulmanos, mas todos os Africanos.
"As implicações duma islamofobia injustificada são dum grande alcance e constituem igualmente insultos mesquinhos proferidos no momento do mês sagrado de piedade e bênção", acrescentou o comunicado.
Advertiu que os comentários do ministro alimentam as "chamas perigosas" da xenofobia e precisam de serem tratados com "um cinismo vigilante e com maior prudência".
O grupo extremista islâmico Boko Haram está agora implantado em quase toda a África Ocidental, e o Governo sul-africano diz estar a acompanhar de perto a situação.
Nos anos 90, a Cidade do Cabo esteve na mira de um grupo terrorista sombra com as autoridades a denunciarem ligações com extremistas internacionais.
-0- PANA CU/VAO/MTA/BEH/FK/IZ 09julho2014