Agência Panafricana de Notícias

Governo santomense inaugura centro de produção de suinicultura

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Um centro de produção de suinicultura acaba de ser inaugurado em Nova Olinda, nos arredores da cidade capital, São Tomé, soube-se neste fim de semana de fonte oficial no local.

Inaugurado quinta-feira última pelo primeiro-ministro santomense, Patrice Trovoada, o Centro de Suinicultura, com capacidade para produzir entre 100 e 500 leitões, é um investimento avaliado em mais de 900 mil dólares, fruto da cooperação entre São Tomé e Príncipe e o Taiwan.

A sua construção insere-se no âmbito de um programa e uma politica do Estado santomense que consistem em garantir a segurança alimentar e nutricional no arquipélago santomense.

Em Nova Olinda, a vinte quilómetros fora da capital São Tomé, foram erguidas três pocilgas para criação e reprodução de porcos.

“Os porcos estão aqui, as associações têm tido algum resultado, o setor privado já esta a preocupar-se na compra dos porcos, e já estamos a produzir uma ração produzida em São Tomé”, disse o primeiro-ministro santomense Patrice Emery Trovoada durante o ato de inauguração.

Através deste centro de desenvolvimento de suinicultura, São Tomé e Príncipe procura reduzir os preços da carne no pais e do consumo por parte da população e os porcos foram adquiridos na Inglaterra e adaptaram-se ao clima santomense depois de vários meses de quarentena, segundo Trovoada.

O primeiro-ministro santomense deu a conhecer ainda que, em 2012, chegaram ao pais 52 porcos reprodutores.

Volvidos dois anos, contabiliza-se atualmente 653 porcos e a politica do Governo visa reduzir a importação de frangos congelados e os seus derivados no pais, disse.

Afirmou que o centro avícola de Pinheira também "será objeto da nossa atenção porque de facto não podemos continuar a importar 30 toneladas de frangos congelados todos os meses em São Tomé e Príncipe”.

“Temos que vencer o desafio da entrada de carne de frango no nosso país, estou convencido de que, nos próximos dias, chegarão ao mercado 10 toneladas de carne de porco por dia”, assegurou Patrice Trovoada.

Com os cerca de 900 mil dólares da República da China Taiwan, para o centro foram, além das pocilgas, laboratórios de investigação científica, um armazém e um escritório. Foi igualmente, montada uma fábrica para a produção de ração local que, neste momento, está em fase de teste, bem como um matadouro dando-lhe agora a capacidade para abater vinte animais por hora, indicou Patrice Trovoada.

-0- PANA RMG/DD 02maio2015