Agência Panafricana de Notícias

Governo santomense atribui nacionalidade a cidadãos da CPLP

São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O Governo santomense iniciou terça-feira, na zona norte da ilha de São Tomé, a capital, uma campanha de atribuição de nacionalidade a todos os cidadãos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) que se encontram no país desde a independência do arquipélago, soube-se de fonte oficial em São Tomé.

A campanha foi inaugurada pelo primeiro-ministro e chefe do Governo, Patrice Trovoada, para quem a atribuição de nacionalidade santomense às pessoas que estão no país desde a data da independência (12 de julho de 1975) irá facilitar a integração das mesmas.

Patrice Trovoada diz tratar-se de um "ato de justiça" para com as pessoas que ajudaram a construir o país, e que este ato "tem um simbolismo" por ser gratuito como forma de ajudar os beneficiários muitos dos quais "estão na extrema pobreza".

“Só sei que a primeira pessoa que adquiriu a nacionalidade não é um Angolano nem tão-pouco um Cabo-verdiano, mas sim um Equato-guineense. É uma feliz coincidência e é bom porque é um país amigo e membro da CPLP, o que vem provar que existem muitas pessoas dos países da Comunidade em São Tomé”, afirmou.

A CPLP é composta por nove Estados-membros, nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

-0- PANA RMG/IZ 11março2015