PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo congolês ameaça deter opositor Moise Katumbi após seu regresso ao país
Luanda, Angola (PANA) – O ministro congolês da Justiça, Alexis Tambwe Mwamba, advertiu segunda-feira que o opositor Moise Katumbi, atualmente no exterior, será detido após o seu regresso ao país, para cumprir a sua pena de prisão ditada pelo Tribunal de Kamalondo.
Apesar do recurso interposto pelos seus advogados no Supremo Tribunal de Justiça, no caso de espoliação dum edifício em Lubumbashi, o chamado "candidato AR-G7" às últimas eleições presidenciais "será detido se ele regressar ao país", disse Mwamba.
O ministro Alexis Mwamba confirmou que este procedimento "não é suspensivo da execução da pena já proferida".
"A decisão dos juízes de Lubumbashi será aplicada e ele irá diretamente para a cadeia, se ousar regressar ao país. Por isso, está claro que no dia em que os juízes proferiram a pena, ele ele seria diretamente preso se estivesse presente”, disse.
Moise Katumbi previa regressar a Kinshasa para participar num comício a 31 de julho corrente, mas a ameaça do poder parece séria.
O ex-governador denunciou uma "instrumentalização da Justiça" e fala dum "julgamento político" visando afastá-lo da corrida à magistrutura suprema do país.
Para desafiar o regime, Moise Katumbi sempre afirmou manter a sua candidatura à Presidência da República.
-0- PANA CF/IS/FK/IZ 25julho2016
Apesar do recurso interposto pelos seus advogados no Supremo Tribunal de Justiça, no caso de espoliação dum edifício em Lubumbashi, o chamado "candidato AR-G7" às últimas eleições presidenciais "será detido se ele regressar ao país", disse Mwamba.
O ministro Alexis Mwamba confirmou que este procedimento "não é suspensivo da execução da pena já proferida".
"A decisão dos juízes de Lubumbashi será aplicada e ele irá diretamente para a cadeia, se ousar regressar ao país. Por isso, está claro que no dia em que os juízes proferiram a pena, ele ele seria diretamente preso se estivesse presente”, disse.
Moise Katumbi previa regressar a Kinshasa para participar num comício a 31 de julho corrente, mas a ameaça do poder parece séria.
O ex-governador denunciou uma "instrumentalização da Justiça" e fala dum "julgamento político" visando afastá-lo da corrida à magistrutura suprema do país.
Para desafiar o regime, Moise Katumbi sempre afirmou manter a sua candidatura à Presidência da República.
-0- PANA CF/IS/FK/IZ 25julho2016
