Agência Panafricana de Notícias

Governante congolês cria museu nacional de protecção de património cultural

Kinshasa- RD Congo (PANA) -- O governador da província do Baixo-Congo, no oeste da República Democrática do Congo (RDC), Simon Floribert Mbatshi Mbatsia, decidiu criar um museu nacional de proteção do património cultural, anunciou ele próprio segunda-feira à PANA.
O governador do Baixo-Congo escolheu a cidade portuária de Boma (na mesma região) cuja história, a beleza cultural e a arquitectura de madeira têm um grande impacto do ponto de vista turístico, cultural, económico e da pesquisa.
No plano turístico, este museu será, disse Floribert Mbatshi Mbatsia, o ponto de encontro dos turistas estrangeiros que passarem por Boma, enquanto, do ponto de vista cultural, haverá o enquadramento dos artistas e a proteção do património cultural.
Apenas existem museus nacionais em quatro províncias do país, nomeadamente em Ka­tanga (extremo sudeste), em Kasaï Ocidental (centro sul), no Equador (norte) e um museu nacional em Kinshasa, a capital do país, nas instalações da Académia das Belas­-Artes.
Capital do então Congo até 1929, a cidade de Boma abunda em monumentos e sítios, incluindo o baobá de Stanley, a sua catedral, a primeira do Congo (1890) construída no Monte de Saint-Esprit; o seu primeiro campo militar da Força Pública (1886).
O Baobá oco de Stanley, denominado assim porque foi descoberto há 129 anos pelo explorador inglês, Henry Morton Stanley.
Esta árvore remonta a mais de sete séculos e é um dos cinco existentes no mundo actualmente.