PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Filho de ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos detido por peculato
Luanda, Angola (PANA) - José Filomeno Sousa dos Santos, filho do antigo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, foi detido esta segunda-feira, em Luanda, acusado da prática de "vários crimes", incluindo corrupção, peculato e burla por defraudação.
Segundo uma nota da Procuradoria Geral da República (PGR), José Filomeno dos Santos foi detido juntamente com o empresário suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais, seu amigo de longa data e parceiro em várias atividades.
Os dois arguidos devem responder num processo-crime referente a atos de gestão do Fundo Soberano de Angola (FSDEA) do qual José Filomeno dos Santos foi presidente do Conselho de Administração durante o reinado do seu pai até janeiro de 2018.
Antes da sua detenção, o antigo presidente do Fundo Soberano de Angola já se encontrava proibido de sair do país por causa de um outro processo, já remetido ao Tribunal Supremo, em que é acusado de burla de 500 milhões de dólares americanos contra o Estado angolano.
Na sua nota, a PGR explica ter recolhido provas suficientes de que os arguidos "incorreram na prática de vários crimes", entre os quais "associação criminosa, recebimento indevido de vantagem, corrupção e participação económica em negócio".
A PGR indica, por isso, que, pela complexidade e gravidade dos factos, decidiu aplicar aos dois arguidos a medida de prisão preventiva, enquanto o processo corre os seus trâmites legais.
-0- PANA IZ 24set2018
Segundo uma nota da Procuradoria Geral da República (PGR), José Filomeno dos Santos foi detido juntamente com o empresário suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais, seu amigo de longa data e parceiro em várias atividades.
Os dois arguidos devem responder num processo-crime referente a atos de gestão do Fundo Soberano de Angola (FSDEA) do qual José Filomeno dos Santos foi presidente do Conselho de Administração durante o reinado do seu pai até janeiro de 2018.
Antes da sua detenção, o antigo presidente do Fundo Soberano de Angola já se encontrava proibido de sair do país por causa de um outro processo, já remetido ao Tribunal Supremo, em que é acusado de burla de 500 milhões de dólares americanos contra o Estado angolano.
Na sua nota, a PGR explica ter recolhido provas suficientes de que os arguidos "incorreram na prática de vários crimes", entre os quais "associação criminosa, recebimento indevido de vantagem, corrupção e participação económica em negócio".
A PGR indica, por isso, que, pela complexidade e gravidade dos factos, decidiu aplicar aos dois arguidos a medida de prisão preventiva, enquanto o processo corre os seus trâmites legais.
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