Agência Panafricana de Notícias

Exportações de Cabo Verde aumentam 44,3%

Praia, Cabo Verde (PANA) – As exportações de Cabo Verde totalizaram sete milhões, 58 milhões de escudos cabo-verdiano (cerca de 64,163 milhões de euros), mais dois milhões e 168 milhões de escudos (cerca de 19,282 milhões de euros), o que representa um acrescimento de 44,3 porcento, em relação ao ano anterior.

Esta informação foi divulgada esta segunda-feira, na cidade da Praia, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que revela que, no período em referência, as importações do arquipélago diminuíram -1,2% face ao ano 2017, enquanto as reexportações aumentaram em 13,7 porcento, comparativamente ao ano anterior.

O aumento das exportações e reexportações, que foram acompanhadas por uma ligeira diminuição das importações, fez com que o défice da balança comercial tenha diminuído -4,3 porcento e a taxa de cobertura aumentado em 3,0 pontos percentuais.

“Em 2018, os produtos mais exportados por Cabo Verde foram os preparados e conservas de peixes, representando 60,9 porcento, enquanto os peixes, crustáceos e moluscos posicionam-se em segundo lugar com 18,1 porcento do total, e os vestuários ocuparam o terceiro lugar com um peso de 8,9 porcento”, lê-se no documento sobre Estatísticas do Comércio Externo.

De acordo aianda com o INE, a Europa continua sendo o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de 95,9 porcento do total das exportações cabo-verdianas e a Espanha lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde na zona económica europeia, representando, no ano 2018, 78,4 porcento do total das exportações.

O mesmo documento revela que, nas importações, o continente europeu e o principal fornecedor de Cabo Verde, com 78,0 porcento do montante total, seguido de Ásia/Oceânia com 11,0 porcento, da América 6,2 porcento, de África com 2,6 porcento e o Resto do Mundo com 2,2 porcento.

Entre os países fornecedores de Cabo Verde, Portugal lidera com 40,6 porcento do total das importações (2,3 pontos percentuais a menos em relação ao ano anterior), seguido da Espanha com 13,9 porcento e Países Baixo com 6,3 porcento.

-0- PANA CS/IZ 28jan2019