PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Estados Unidos facilitam saída de trabalhadores imigrados da Líbia
Washington DC , Estados Unidos (PANA) - Os Estados Unidos anunciaram estar a trabalhar com os seus parceiros internacionais para facilitar a saída da Líbia dos cidadãos estrangeiros, incluindo os imigrantes da África Subsariana, que desejam deixar este país por razões de segurança.
O Departamento de Estado americano declarou, num comunicado em Washington segunda-feira, que os Estados Unidos estão "vivamente preocupados" com informações relativas à detenção arbitrária e maus tratos infligidos aos imigrantes e refugiados subsarianos.
"Acreditamos igualmente que haja Líbios também maltratados devido à cor da sua pele. Ninguém deveria ser aprisionado ou perseguido por causa da sua cor ou nacionalidade, e devem ser tomadas medidas para proteger os indivíduos contra os atos de violência", refere o documento.
Na mesma nota, os Estados congratulam-se com as garantias dadas pelo Conselho Nacionbal de Transição (CNT, poder) de salvaguardar o bem-estar das pessoas em toda a Líbia e cooperar com as agências internacionais encarregues de identificar e ajudar as pessoas detidas ou que se arriscam a sê-lo, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a Organização Internacional para as Migrações.
« Esperamos uma pronta aplicação destas medidas », sublinha o Departamento de Estado no seu comunicado.
O facto de visar os trabalhadores imigrados da África Subsariana, alegando tratar-se de mercenários do deposto regime de Muamar Kadafi, suscitou protestos no continente e no mundo, mas as autoridades de transição na Líbia parecem não muito preocupadas com tais reações de maus tratos que elas minimizam como infundadas.
A União Africana ainda não reconheceu o CNT, que agora controla quase todo o território líbio, mas alguns países africanos já declararam o seu apoio individual.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 13set2011
O Departamento de Estado americano declarou, num comunicado em Washington segunda-feira, que os Estados Unidos estão "vivamente preocupados" com informações relativas à detenção arbitrária e maus tratos infligidos aos imigrantes e refugiados subsarianos.
"Acreditamos igualmente que haja Líbios também maltratados devido à cor da sua pele. Ninguém deveria ser aprisionado ou perseguido por causa da sua cor ou nacionalidade, e devem ser tomadas medidas para proteger os indivíduos contra os atos de violência", refere o documento.
Na mesma nota, os Estados congratulam-se com as garantias dadas pelo Conselho Nacionbal de Transição (CNT, poder) de salvaguardar o bem-estar das pessoas em toda a Líbia e cooperar com as agências internacionais encarregues de identificar e ajudar as pessoas detidas ou que se arriscam a sê-lo, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o Comité Internacional da Cruz Vermelha e a Organização Internacional para as Migrações.
« Esperamos uma pronta aplicação destas medidas », sublinha o Departamento de Estado no seu comunicado.
O facto de visar os trabalhadores imigrados da África Subsariana, alegando tratar-se de mercenários do deposto regime de Muamar Kadafi, suscitou protestos no continente e no mundo, mas as autoridades de transição na Líbia parecem não muito preocupadas com tais reações de maus tratos que elas minimizam como infundadas.
A União Africana ainda não reconheceu o CNT, que agora controla quase todo o território líbio, mas alguns países africanos já declararam o seu apoio individual.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 13set2011
