PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Empresário beninense Sébastien Ajavon condenado a 20 anos de prisão
Cotonou, Benin (PANA) - Um tribunal de Cotonou condenou à revelia o operador económico e político beninense Sébastien Ajavon a 20 anos de prisão e multa de cinco milhões de francos CFA no caso da cocaína encontrada em 2016, num contentor no porto de Cotonou.
No final do julgamento, o Tribunal de Repressão de Infrações Económicas e do Terrorismo (CRIET) emitiu um mandado de captura internacional contra Sébastien Ajavon, representado por uma dúzia de advogados que o Tribunal recusou ouvir.
Numa primeira audiência, a 4 de outubro último, o Tribunal exigiu a comparência física do réu, descartando todos os argumentos dos advogados, que alegam ter o direito de representar o seu constituinte.
Dezoito quilos de cocaína foram descobertos, em outubro de 2016, num contentor proveniente do Brasil e destinados à Comon SA, uma das empresas do candidato que ficou em terceiro lugar nas últimas eleições presidenciais e que apoiou o atual Presidente da República.
Após oito dias de prisão preventiva, Ajavon foi solto em benefício da dúvida.
Antes da criação do CRIET, em agosto último, havia muita polémica envolvendo Ajavon e as autoridades fiscais beninenses.
O colégio de advogados encarregados da defesa de Ajavon era composto de causídicos beninenses, ivoirienses e franceses, que, durante as audiências se insurgiram contra processo que no seu entender comportava "muitas irregularidades".
-0- PANA IT/BEH/DIM/IZ 18out2018
No final do julgamento, o Tribunal de Repressão de Infrações Económicas e do Terrorismo (CRIET) emitiu um mandado de captura internacional contra Sébastien Ajavon, representado por uma dúzia de advogados que o Tribunal recusou ouvir.
Numa primeira audiência, a 4 de outubro último, o Tribunal exigiu a comparência física do réu, descartando todos os argumentos dos advogados, que alegam ter o direito de representar o seu constituinte.
Dezoito quilos de cocaína foram descobertos, em outubro de 2016, num contentor proveniente do Brasil e destinados à Comon SA, uma das empresas do candidato que ficou em terceiro lugar nas últimas eleições presidenciais e que apoiou o atual Presidente da República.
Após oito dias de prisão preventiva, Ajavon foi solto em benefício da dúvida.
Antes da criação do CRIET, em agosto último, havia muita polémica envolvendo Ajavon e as autoridades fiscais beninenses.
O colégio de advogados encarregados da defesa de Ajavon era composto de causídicos beninenses, ivoirienses e franceses, que, durante as audiências se insurgiram contra processo que no seu entender comportava "muitas irregularidades".
-0- PANA IT/BEH/DIM/IZ 18out2018
