PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Eleições presidenciais poderão ser adiadas na Mauritânia
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- As eleições presidenciais fixadas para 6 de Junho de 2009 na Mauritânia pela junta no poder desde o golpe de Estado de 6 de Agosto de 2009 poderão ser adiadas por pedido "insistente" de França e no quadro duma nova mediação senegalesa, segundo vários diários publicados esta segunda-feira em Nouakchott.
Este adiamento é apresentado como "uma concessão" do poder do general Mohamed Ould Abdel Aziz na preocupação de resolver a crise.
Ao reagir a estas informações, a Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD), oposta ao golpe de Estado, afirma não estar abrangida por eleições presidenciais que visam "legitimar um golpe de Estado".
Esta aliança de cerca de 12 partidos lembra que qualquer mediação "em prelúdio a um diálogo inclusivo deve estar em conformidade com a Constituição e referir-se às decisões do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CSP/UA), às resoluções da Cimeira da UA, aos comunicados do Grupo de Contacto Internacional sobre a Mauritânia (GCIM) e visar uma solução global aceite por todos os protagonistas".
Para ser "credível", o diálogo deve igualmente "anular a agenda eleitoral unilateral" do poder militar, segundo a FNDD.
Este adiamento é apresentado como "uma concessão" do poder do general Mohamed Ould Abdel Aziz na preocupação de resolver a crise.
Ao reagir a estas informações, a Frente Nacional para a Defesa da Democracia (FNDD), oposta ao golpe de Estado, afirma não estar abrangida por eleições presidenciais que visam "legitimar um golpe de Estado".
Esta aliança de cerca de 12 partidos lembra que qualquer mediação "em prelúdio a um diálogo inclusivo deve estar em conformidade com a Constituição e referir-se às decisões do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (CSP/UA), às resoluções da Cimeira da UA, aos comunicados do Grupo de Contacto Internacional sobre a Mauritânia (GCIM) e visar uma solução global aceite por todos os protagonistas".
Para ser "credível", o diálogo deve igualmente "anular a agenda eleitoral unilateral" do poder militar, segundo a FNDD.
