Egito restaura potência e papel em África, diz seu diplomata

Cairo, Egito (PANA) - O Egito começou, sobretudo depois da eleição do Presidente Abdel Fattah Al Sissi à frente do Estado, a restaurar efetivamente a sua potência e o seu papel nos planos regional e internacional e a nível da sua profundeza africana, revelou domingo o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sameh Choukry.

Citado num comunicado da sua instituição, Choukry salientou a importância das revoluções de 25 de janeiro de 2011 e de 30 de junho do mesmo ano, ocorridas no Egito, e a sua influência na política estrangeira do país e na estabilidade no Egito e na região.

Falando durante uma reunião com estudantes da Faculdade de Guerra na cidade do Cairo, o chefe da diplomacia egípcia abordou várias matérias ligadas à política estrangeira do Egito, nomeadamente as situações prevalecentes na Síria, no Iémene e na Líbia.

Citou igualmente importantes questões atinentes ao terrorismo e que abalam vários países da região e do mundo, salientando todavia os esforços egípcios neste domínio.

Falando finalmente das consequências do acordo nuclear entre o Irão e o grupo dos "5+1" (Estados Unidos, Reino-Unido, França, China, Rússia + Alemanha), o ministro egípcio dos Negócios Estrangeiros defendeu a eliminação da arma nuclear na região do Médio Oriente.

-0- PANA AD/IN/TBM/IBA/MAR/DD 27julho2015