PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Editores alertam para ameaças de morte contra jornalistas na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Fórum Nacional do Editor Sul-Africano (SANEF) advertiu contra especulações de que a Polícia estaria a investigar sobre os célebres jornalistas Jacques Pauw e Pieter-Louis Mybyrgh acusados de ter publicado "artigos incriminadores" relativos a presumíveis atividades de corrupção do Presidente Jacob Zuma.
No entanto, o porta-voz da Polícia, brigadeiro Vishnu Naidoo, negou a existência destes inquéritos ou a sua abertura.
A responsável da SANEF, Katy Katopodis, afirmou que esta estrutura está profundamente afetada por tais relatos e qualificou-os de "tática de intimidação", recordando que “o jornalismo não constitui um crime".
Pauw, autor do bestseller internacional "The President Keepers", que suscitou explosivas acusações de corrupção contra a administração de Zuma, recebeu também ameaças de morte.
Ele aponta os principais atores no comércio do tabaco, responsáveis da Polícia e do Serviço de Inteligência do Estado que teriam estado a trabalhar em colaboração para que Zuma não fosse detido pelos vários casos de corrupção de que ele é acusado.
Segundo o livro, Zuma foi empregado por uma empresa privada para um salário de quase 100 mil dólares americanos por mês após a sua eleição à Presidência em 2009.
O Serviço de Segurança do Estado (SSA) pediu, em novembro último, à editora NB, que publicou o livro, para o retirar imediatamente do mercado, proposta que, no entanto, foi rejeitada.
-0- PANA CU/VAO/MMS/BEH/FK/IZ 08dez2017
No entanto, o porta-voz da Polícia, brigadeiro Vishnu Naidoo, negou a existência destes inquéritos ou a sua abertura.
A responsável da SANEF, Katy Katopodis, afirmou que esta estrutura está profundamente afetada por tais relatos e qualificou-os de "tática de intimidação", recordando que “o jornalismo não constitui um crime".
Pauw, autor do bestseller internacional "The President Keepers", que suscitou explosivas acusações de corrupção contra a administração de Zuma, recebeu também ameaças de morte.
Ele aponta os principais atores no comércio do tabaco, responsáveis da Polícia e do Serviço de Inteligência do Estado que teriam estado a trabalhar em colaboração para que Zuma não fosse detido pelos vários casos de corrupção de que ele é acusado.
Segundo o livro, Zuma foi empregado por uma empresa privada para um salário de quase 100 mil dólares americanos por mês após a sua eleição à Presidência em 2009.
O Serviço de Segurança do Estado (SSA) pediu, em novembro último, à editora NB, que publicou o livro, para o retirar imediatamente do mercado, proposta que, no entanto, foi rejeitada.
-0- PANA CU/VAO/MMS/BEH/FK/IZ 08dez2017
