PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Dois sindicalistas tchadianos vítimas de ameaças em Paris
Paris, França (PANA) – Dois líderes sindicais tchadianos, Michel Barka e François Djondang, renunciaram a organizar esta segunda-feira em Paris uma conferência de imprensa sobre a situação social do Tchad devido a ameaças diretas a partir de N´Djamena, a capital do seu país, indicou à PANA um dos organizadores deste encontro, Mahamat Assileck Halata.
O presidente da União dos Sindicatos do Tchad (UST), Barka, e o seu secretário-geral, Djondang, chegaram à capital francesa após uma estada em Argel, na Argélia.
Eles sofreram ameaças cada vez mais patentes e dissuasivas, explicou Assileck Halata, um opositor notável ao presidente tchadiano, Idriss Déby Itno.
Durante a sua conferência de imprensa, os dois líderes sindicais queriam sublinhar as dificuldades atuais dos sindicatos no braço-de-ferro que os opõe ao poder político do seu país.
"As ameaças eram muito fortes e patentes. Eles tiveram de renunciar a organizar esta conferência de imprensa que preparámos há muito tempo. É uma violação inaceitável da liberdade sindical e da liberdade de expressão”, declarou Halata.
Há mais de nove semanas, os funcionários tchadianos observam uma greve geral para obter aumentos de salários e a diminuição do custo de vida.
A 27 de novembro último, o Governo tchadiano denunciou todos os acordos concluídos com os sindicatos, provocando o endurecimento da crise.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/FK/DD 10dez2012
O presidente da União dos Sindicatos do Tchad (UST), Barka, e o seu secretário-geral, Djondang, chegaram à capital francesa após uma estada em Argel, na Argélia.
Eles sofreram ameaças cada vez mais patentes e dissuasivas, explicou Assileck Halata, um opositor notável ao presidente tchadiano, Idriss Déby Itno.
Durante a sua conferência de imprensa, os dois líderes sindicais queriam sublinhar as dificuldades atuais dos sindicatos no braço-de-ferro que os opõe ao poder político do seu país.
"As ameaças eram muito fortes e patentes. Eles tiveram de renunciar a organizar esta conferência de imprensa que preparámos há muito tempo. É uma violação inaceitável da liberdade sindical e da liberdade de expressão”, declarou Halata.
Há mais de nove semanas, os funcionários tchadianos observam uma greve geral para obter aumentos de salários e a diminuição do custo de vida.
A 27 de novembro último, o Governo tchadiano denunciou todos os acordos concluídos com os sindicatos, provocando o endurecimento da crise.
-0- PANA SEI/AAS/IBA/FK/DD 10dez2012