Agência Panafricana de Notícias

Diáspora moçambicana convidada a partilhar experiência sobre democracia

Maputo, Moçambique (PANA) – O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, desafiou a comunidade moçambicana na diáspora a transmitir ao povo a sua experiência de convivência democrática nos países de acolhimento.

Segundo Nyusi, esta é uma das formas de contribuir para o restabelecimento de uma paz efetiva, em Moçambique.

O mais alto magistrado da nação lançou o repto, em Maputo, na cerimónia de saudação pela comunidade moçambicana residente no estrangeiro, por ocasião do Natal e do Fim de Ano.

“Tragam essa experiência para o vosso país. É só isso que falta para continuarmos tranquilamente a viver em paz (…) Só falta compreender a democracia. Transmitam os valores da democracia nos países onde vivem com tranquilidade, sem confusão, onde as eleições são reconhecidas quando terminam”, disse o Presidente.

Explicou que o seu Governo continua a trabalhar incansavelmente na busca de soluções sustentáveis e duradoiras para uma paz efetiva, que é condição indispensável para o crescimento e desenvolvimento económico do país.

Nyusi desafiou a igualmente a comunidade a participar na luta contra a pobreza e a dependência, através do investimento local para a produção de bens essenciais, assim como através de estreitamento de parcerias favoráveis a um desenvolvimento sustentável.

Exortou aos Moçambicanos na diáspora a desempenharem o papel de “embaixadores informais” e transmitirem uma imagem positiva sobre o país, expondo as oportunidades que oferece.

O estadista moçambicano também recomendou-os para que continuem a depositar as suas poupanças em moeda externa nos bancos moçambicanos, como forma de conferir uma maior robustez à economia nacional. "Aliás, esta também é uma forma de ajudar a apreciação da moeda nacional (o metical) face às principais moedas estrangeiras", disse.

Garantiu que o Governo vai continuar a desempenhar o seu papel para assegurar o bem-estar do povo moçambicano nos diferentes países de acolhimento.

Como exemplo, citou os casos dos Moçambicanos residentes na Tanzânia, no Quénia e no Malawi, que já se beneficiam das facilidades criadas na emissão de documentos de identificação.

-0- PANA AIM/IZ 22dez2016