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Côte d'Ivoire dota-se de laboratório de luta contra poluições

Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- A Côte d'Ivoire dotou-se dum laboratório de luta contra as poluições do ambiente cuja construção e equipamento foram financiados pelo Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUE), soube a PANA junto do ministério ivoiriense do Ambiente e Águas e Florestas.
Segundo o ministro do Ambiente, Águas e Florestas, Karim Fadiga, trata-se de um instrumento eficiente e moderno que vai permitir detectar e analisar rapidamente qualquer poluição de qualquer natureza que seja.
Para o funcionamento deste laboratório, 16 engenheiros e técnicos do Centro Ivoiriense Anti-Poluição (CIAPOL), beneficiaram, desde a 14 de Outubro de 2008, de seis módulos de formação administrados pelo PNUE.
Durante esta formação, redigiram os procedimentos operacionais padrão (SOP) conforme às exigências da norma ISO/CEI 17025 relativas aos funcionamentos dum laboratório de análises.
O que, de facto, de acordo com o ministro, leva a criar um sistema de seguro qualidade de Intervenção no Serviço de Avaliação Portuária e Emergência (SEPU).
Relativamente ao controlo da qualidade do ar, estações fixas, semi-móveis e passivas serão instaladas em todo o território nacional, garantiu.
Segundo o ministro, este empreendimento necessita igualmente da implementação do Plano dos lixos perigosos do distrito de Abidjan par o qual serão mobilizados 12 biliões 600 milhões de francos CFA ( dólares americanos).
As actividades deste plano foram definidas como prioritárias no Documento de Estratégia para a Melhora do Desenvolvimento e Redução da Pobreza (DSRP), indicou.
Este plano reforça não apenas a gestão electrónica dos lixos perigosos, o controlo e a vigilância dos movimentos destes lixos, como também concerne à implantação das infraestruturas adequadas para o armazenamento, o tratamento e a eliminação dos lixos tóxicos e perigosos, de acordo com a fonte.
A Côte d'Ivoire registou um drama em 2006 que consiste no despejo de lixos tóxicos do navio Probo Koala, o que revelou a fraca capacidade do país de identificar produtos despejados ou gáses no ar, bem como em termos de técnicas de despoluição.