Agência Panafricana de Notícias

Congo regista baixa de crescimento económico

Brazzaville, Congo (PANA) – O ministro congolês da Economia e Finanças, Gilbert Ondongo, anunciou em Brazzaville que a atividade económica nacional foi marcada em 2012 por um abrandamento do crescimento estimado em 4,6 porcento contra 5,8 porcento em 2011, anuncia um comunicado oficial.

"Este abrandamento é devido aos maus desempenhos do setor petrolífero, que contribui para mais de 80 porcento das receitas orçamentais do Estado e para 60 porcento do Produto Interno Bruto (PIB). Para o ano de 2013, a taxa de crescimento económico do Congo é estimada em 5,0 porcento", disse Gilbert Ondongo, no termo duma reunião do Comité Monetário e Financeiro Nacional.

Relativamente aos agregados monetários, o Comité Monetário e Financeiro Nacional indicou que os ativos externos líquidos do Congo prosseguiram a sua progressão de 6,1 porcento em finais de novembro de 2012 e crédito interno registou um aumento de 30,3 porcento.

Segundo os membros do Comité, a situação bancária evoluiu de modo favorável em finais de dezembro de 2012, com uma alta do total dos balanços agregados e dos depósitos, respetivamente de 22,8 porcento e 22,5 porcento, ao passo que os créditos líquidos à clientela aumentaram 35,3 porcento.

No total, a cobertura dos créditos pelos depósitos foi de 233,8 porcento contra 258,3 porcento um ano antes.

Dos 9 bancos do país, 7 cumpriram com a totalidade das normas prudenciais decididas pela Comissão Bancária da África Central (COBAC).

Há anos, o setor bancário congolês regista um desenvolvimento graças às medidas de liberalização tomadas pelo Governo, segundo o Comité.

Atualmente, o Congo conta cerca de 10 estabelecimentos bancários, dos quais o Crédit du Congo (ex-Crédit Lyonnais), o BGFI Bank, o LCB (La Congolaise de Banque), o BCI (Banque Commerciale Internacionale), o Ecobank, o BCH (Banque congolaise de l'habitat) e o Grupo UBA.

Por outro lado, o Comité ressaltou a acentuação das pressões inflacionistas com uma média nacional de 5,0 porcento mantidas pela expansão das despesas públicas e a manutenção a níveis elevados dos preços internacionais do petróleo e dos bens alimentares.

-0- PANA MB/TBM/IBA/CJB/TON 02mar2013