PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Confederação sindical pede fim de processos-crime contra sindicalistas na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - A Confederação Sindical Internacional (CSI) pediu ao Governo mauritano o "abandono imediato dos processos-crime" instaurados contra dois líderes sindicais acusados de corrupção no país.
Trata-se de Samory Ould Beye, secretário-geral da Central Livre dos Trabalhadores Mauritanos (CLTM), e de Abdalahi Ould Mohamed Nahah, secretário da Confederação Geral dos Trabalhadores da Mauritânia (CGTM).
Numa declaração emitida na noite de sexta-feira, a CSI lembra que estes líderes sindicais enfrentam, desde 1 de setembro de 2017, processos judiciais por "presunção de corrupção", no quadro da instrução de um caso envolvendo o banqueiro Mohamed Ould Bouamatou e 13 antigos membros do Senado que votaram contra um projeto de revisão constitucional para a supressão desta câmara parlamentar, em março último.
O Governo mauritano "justificou a prorrogação da medida de controlo judicial dos dois sindicalistas pelas disposições da Lei 2016/014 relativa à luta contra a corrupção" sem, no entanto, mostrar um único elemento de prova da sua responsabilidade.
"Constatamos, por conseguinte, que estes procedimentos se basearam em alegações falsas e contrariam o princípio da liberdade sindical garantida na convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que foi ratificada pela Mauritânia", deplora o CSI.
-0- PANA SAS/DIM/IZ 03dez2017
Trata-se de Samory Ould Beye, secretário-geral da Central Livre dos Trabalhadores Mauritanos (CLTM), e de Abdalahi Ould Mohamed Nahah, secretário da Confederação Geral dos Trabalhadores da Mauritânia (CGTM).
Numa declaração emitida na noite de sexta-feira, a CSI lembra que estes líderes sindicais enfrentam, desde 1 de setembro de 2017, processos judiciais por "presunção de corrupção", no quadro da instrução de um caso envolvendo o banqueiro Mohamed Ould Bouamatou e 13 antigos membros do Senado que votaram contra um projeto de revisão constitucional para a supressão desta câmara parlamentar, em março último.
O Governo mauritano "justificou a prorrogação da medida de controlo judicial dos dois sindicalistas pelas disposições da Lei 2016/014 relativa à luta contra a corrupção" sem, no entanto, mostrar um único elemento de prova da sua responsabilidade.
"Constatamos, por conseguinte, que estes procedimentos se basearam em alegações falsas e contrariam o princípio da liberdade sindical garantida na convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que foi ratificada pela Mauritânia", deplora o CSI.
-0- PANA SAS/DIM/IZ 03dez2017
