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Commonwealth envia Missão de Observação Eleitoral à Serra Leoa

Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) - A Missão de Observação Eleitoral da Commonwealth, liderada pelo ex-Presidente do Gana, John Dramani Mahama, já está desdobrada em diferentes cidades da Serra Leoa, em previsão das eleições gerais de 7 de março próximo, indica um comunicado transmitido esta terça-feira à PANA.

A Missão, integrada por 14 observadores eleitorais, provenientes de África, da Ásia, das Caraíbas, da Europa e do Pacífico, está presente na Serra Leoa desde 28 de fevereiro último, tendo-se reunido com representantes dos partidos políticos da sociedade civil, das forças de segurança e da imprensa para avaliar o clima pré-eleitoral.

Para o chefe da Missão Eleitoral, John Dramani Mahama, o dever dos observadores da Commonwealth é certificarem-se, com vigilância, de que as eleições são organizadas conforme as normas democráticas, como se comprometeram os responsáveis serraleoneses para o fazer.

Também lhes cabe, prosseguiu, Mahama, avaliar a credibilidade de todo o processo eleitoral.

« Enquanto membro da família da Commonwealth, esperamos que, já que a Serra Leoa dará um passo suplementar de consolidação da sua democracia, a nossa presença aqui transmita uma mensagem de apoio ao povo serraleonês », acrescentou o ex-chefe de Estado ganense, de 2012 a 2017.

As eleições gerais, designadamente as presidenciais, as legislativas e autárquicas, de 7 de março corrente na Serra Leoa, são as quartas multipartidárias desde o fim da guerra civil em 2002.

Dezasseis candidatos estão em competição para disputar a magistratura suprema mas o vencedor deve obter 55 porcento dos sufrágios expressos na primeira volta.

Se um dos candidatos não obtiver este resultado, os dois primeiros candidatos que tenham recolhido a maioria dos sufrágios, estarão em confrontação para a segunda volta que deve ser organizada duas semanas após a proclamação dos resultados.

Outras Missões de Observação Eleitoral foram também enviadas para as primeiras eleições organizadas pelos Serraleoneses, após a retirada, em 2014, da Missão das Nações Unidas no país.

-0- PANA BAL/JSG/FK/DD 6março2018