PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comissão de Direitos Humanos adverte da deterioração de condições humanitárias na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - A Comissão Nacional Líbia dos Direitos Humanos advertiu das consequências da deterioração contínua da situação humanitária em várias cidades líbias por causa do recrudescimento dos confrontos armados nas últimas semanas.
Num comunicado publicado sexta-feira última, a Comissão de Direitos Humanos indica que as condições de vida dos deslocados são "trágicas" por causa dos combates e que se agrava por causa da chegada tardia de ajuda e de socorros.
Atribuiu a formações armadas a responsabilidade legal e criminal pelo que se está a passar com esses atos contrários às convenções internacionais, aos tratados e à Declaração Universal dos Direitos Humanos.
No mesmo dia, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (HCR) alertou para a situação humanitária na Líbia, afirmando que várias pessoas fugiram por quarta ou quinta vez dos combates.
"Só para a cidade de Benghazi (nordeste), cerca de 90 mil pessoas no local são incapazes de voltar às suas casas", segundo o ACNUR que considera que aproximadamente 400 mil pessoas estão deslocadas em todo o país.
A seu ver, os combates atuais significam que escolas, hospitais e mercados permanecem completamente inacessíveis, a que se juntam a escassez de combustíveis, da elétricidade, de água e de alimentos assinalados por comissões de crise locais e por Organizações Não Governamentais (ONG).
-0- PANA BY/DIM/DD 19jan2015
Num comunicado publicado sexta-feira última, a Comissão de Direitos Humanos indica que as condições de vida dos deslocados são "trágicas" por causa dos combates e que se agrava por causa da chegada tardia de ajuda e de socorros.
Atribuiu a formações armadas a responsabilidade legal e criminal pelo que se está a passar com esses atos contrários às convenções internacionais, aos tratados e à Declaração Universal dos Direitos Humanos.
No mesmo dia, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (HCR) alertou para a situação humanitária na Líbia, afirmando que várias pessoas fugiram por quarta ou quinta vez dos combates.
"Só para a cidade de Benghazi (nordeste), cerca de 90 mil pessoas no local são incapazes de voltar às suas casas", segundo o ACNUR que considera que aproximadamente 400 mil pessoas estão deslocadas em todo o país.
A seu ver, os combates atuais significam que escolas, hospitais e mercados permanecem completamente inacessíveis, a que se juntam a escassez de combustíveis, da elétricidade, de água e de alimentos assinalados por comissões de crise locais e por Organizações Não Governamentais (ONG).
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