PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe de Governo nomeia novo ministro das Finanças na Tunísia
Túnis, Tunísia (PANA) - O chefe do Governo tunisino, Hamadi Jebali, nomeou quarta-feira Elyes Fakhfakh novo ministro das Finanças, cargo vago há cerca de cinco meses.
Segundo um comunicado oficial, Fakhafakh continuará "temporariamente" a exercer as suas funções de ministro do Turismo.
Membro do partido "Ettakatol" ou "Fórum Democrático para o Trabalho e Liberdades (FDTL), uma formação de centroesquerda aliada ao movimento islamita "Ennahdha", no poder, o novo ministro tunisino sucede a Houcine Dimassi, que se demitiu em julho passado após desacordos sobre a política financeira seguida pelo Governo.
A nomeação de Fakhafakh ocorre na véspera do exame pela Assembleia Nacional constituinte da lei das finanças de 2013 num contexto de dificuldades económicas atiçadas pela persistência de distúrbios sociais.
A sua tarefa parece tanto mais árdua pela precariedade da situação de baixa das exportações agravada pela crise da zona euro, principal parceira da Tunísia, e por um défice orçamental recorde que atingiu 6,9 porcento do Produto Interno Bruto (PIB).
Estes factores levaram ainda as agências de notação, incluindo a Standard and Poor’s e a Fitch, a baixar a nota da dívida a longo prazo da Tunísia, classificando-a na categoria dos empréstimos especulativos com perspetivas negativas.
-0- PANA BB/TBM/SOC/MAR/IZ 20dez2012
Segundo um comunicado oficial, Fakhafakh continuará "temporariamente" a exercer as suas funções de ministro do Turismo.
Membro do partido "Ettakatol" ou "Fórum Democrático para o Trabalho e Liberdades (FDTL), uma formação de centroesquerda aliada ao movimento islamita "Ennahdha", no poder, o novo ministro tunisino sucede a Houcine Dimassi, que se demitiu em julho passado após desacordos sobre a política financeira seguida pelo Governo.
A nomeação de Fakhafakh ocorre na véspera do exame pela Assembleia Nacional constituinte da lei das finanças de 2013 num contexto de dificuldades económicas atiçadas pela persistência de distúrbios sociais.
A sua tarefa parece tanto mais árdua pela precariedade da situação de baixa das exportações agravada pela crise da zona euro, principal parceira da Tunísia, e por um défice orçamental recorde que atingiu 6,9 porcento do Produto Interno Bruto (PIB).
Estes factores levaram ainda as agências de notação, incluindo a Standard and Poor’s e a Fitch, a baixar a nota da dívida a longo prazo da Tunísia, classificando-a na categoria dos empréstimos especulativos com perspetivas negativas.
-0- PANA BB/TBM/SOC/MAR/IZ 20dez2012
