PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Capital maliana proíbe manifestações devido a estado de emergência
Bamako, Mali (PANA) - O governador de Bamako, capital maliana, proibiu toda e qualquer manifestação nalguns eixos prioritários da cidade, alegando estado de emergência.
A decisão foi anunciada numa altura em que a oposição política e uma boa parte da sociedade civil se preparavam para organizar uma manifestação de protesto, sábado e domingo, contra a prorrogação de seis meses do mandato dos deputados, constatou sexta-feira a PANA no local.
"Em virtude do estado de emergência em vigor no Mali e para garantir a segurança das pessoas e dos bens, as reuniões públicas, as manifestações, os comícios de pessoas, as marchas, as manifestações de carárter político, associativo e outros estão proibidos nos locais e itinerários de Bamako", estipula um despacho assinado pelo governador.
A oposição e a sociedade civil consideram a prorrogação do mandato dos deputados uma violação da Constituição, mas o Governo a julga necessária devido a reformas administrativas em curso no Mali, no quadro da aplicação do Acordo de Paz e de Reconciliação.
Este acordo foi assinado entre maio e junho de 2015, entre o Governo maliano, os grupos armados do norte do Mali e a comunidade internacional para alcançar uma paz definitiva no Mali e que hoje enfrenta dificuldades para a sua aplicação.
-0- PANA GT/JSG/MAR/IZ 08dez2018
A decisão foi anunciada numa altura em que a oposição política e uma boa parte da sociedade civil se preparavam para organizar uma manifestação de protesto, sábado e domingo, contra a prorrogação de seis meses do mandato dos deputados, constatou sexta-feira a PANA no local.
"Em virtude do estado de emergência em vigor no Mali e para garantir a segurança das pessoas e dos bens, as reuniões públicas, as manifestações, os comícios de pessoas, as marchas, as manifestações de carárter político, associativo e outros estão proibidos nos locais e itinerários de Bamako", estipula um despacho assinado pelo governador.
A oposição e a sociedade civil consideram a prorrogação do mandato dos deputados uma violação da Constituição, mas o Governo a julga necessária devido a reformas administrativas em curso no Mali, no quadro da aplicação do Acordo de Paz e de Reconciliação.
Este acordo foi assinado entre maio e junho de 2015, entre o Governo maliano, os grupos armados do norte do Mali e a comunidade internacional para alcançar uma paz definitiva no Mali e que hoje enfrenta dificuldades para a sua aplicação.
-0- PANA GT/JSG/MAR/IZ 08dez2018
