Agência Panafricana de Notícias

Canadá pretende alargar cooperação empresarial com Moçambique

Maputo, Moçambique (PANA) – O setor empresarial do Canadá manifestou a pretensão de continuar a alargar as áreas de cooperação com Moçambique, com destaque para os setores da indústria extrativa, incluindo do petróleo e gás, engenharia civil, entre outros.

Segundo o conselheiro comercial da Embaixada do Canadá em Maputo, Alexandre Côté,
o empresariado canadiano está também interessado por identificar outros potenciais setores de cooperação em estreita coordenação com a contraparte moçambicana

Falando em conferência de imprensa, terça-feira, em Maputo, sobre a realização de um encontro de negócios Moçambique-Canadá, esta quinta-feira, o diplomata disse que o seu país pretende, nomeadamente, catapultar os seus apoios nas áreas da educação e da saúde.

"O principal objetivo deste encontro é identificar com os empresários nacionais as melhores áreas para o investimento, como forma de alargar a nossa estrutura empresarial em Moçambique”, disse Côté.

Ele acrescentou que “temos muita experiência na indústria extrativa no geral e fornecemos serviços diversos para o setor do petróleo e gás, que é uma das áreas em que temos várias empresas que podem operar em Moçambique".

A fonte indicou que o Canadá tem, ainda, capacidade de investir no setor agrícola em Moçambique disponibilizando diversos produtos, com destaque para fertilizantes de qualidade internacional.

Alexandre Côté acredita que os empresários do Canadá têm vários motivos para investir em Moçambique, destacando os amplos jazigos de hidrocarbonetos, vários tipos de minérios, fertilidade da terra e abundância de recursos hídricos, o que torna o país em detentor de uma das maiores riquezas naturais a nível de África e do mundo.

Porque a economia do Canadá é sustentada, maioritariamente, pela extração mineira, petróleo e gás natural, e agricultura e pesca, o conselheiro comercial entende que o país tem potencial para transferir a sua experiência acumulada para Moçambique, como aconteceu com outros países africanos, tais como o Congo e Madagáscar, que "agora têm esses setores a contribuir grandemente para a sua economia".

-0- PANA AIM/IZ 17fev2016