Agência Panafricana de Notícias

Campo presidencial satisfeito com fracasso do apelo para "cidade morta" na RDC

Kinshasa, RD Congo (PANA) – A Maioria Presidencial (MP) na República Democrática do Congo (RDC) está satisfeita com o comportamento do povo congolês de ter ignorado o apelo para “cidade morta” lançado por “alguns ativistas com problemas de inspiração”, indicou quarta-feira em Kinshasa o seu porta-voz, André-Alain Atundu Longo.

"A Maioria Presidencial nota com satisfação a grande maturidade do povo congolês face às operações temerárias e intempestivas de 'cidade morta' que visam contrariar as iniciativas do chefe de Estado, Joseph Kabila, na normalização da situação política do nosso país, sublinhou o responsável congolês em conferência de imprensa realizada em Kinshasa, a capital.

Para Atundu, os habitantes de Kinshasa compreenderam "a má fé a farsa destes democratas de fachada" que querem assim criar deliberadamente uma confusão no espírito dos Congoleses para culminar num outro diálogo político com a esperança de aceder ao poder por combinações mafiosas fora das eleições, única via democrática neste domínio".

A MP insta, por isso, o povo congolês a exercer uma vigilância sem falha sobre "estes radicalizados" decididos a fazer o seu possível para bloquear o processo eleitoral em curso, e instaurar assim no país uma transição política sem fim independentemente da aspiração profunda do povo congolês à paz e às eleições em conformidade com a Constituição e o Acordo de 31 de dezembro de 2016.

Apela a todos os patriotas "que partilham a paixão da RD Congo com o Presidente Kabila", a trabalhar decididamente para enfrentar o desafio nacional da organização das eleições em conformidade com o calendário já publicado pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).

Ao mesmo tempo, exorta a população congolesa a velar incessantemente pelos seus interesses reais para garantir um futuro digno à juventude, antes de apelar para a consciência republicana dos atores políticos para privilegiar o interesse superior da nação tal como determinado pela Constituição e pelo Acordo de 31 de dezembro de 2016.

-0- PANA KON/IS/FK/IZ 16nov2017