PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Campanha contra "Françáfrica" em França
Paris, França (PANA) – Uma campanha internacional de denunciação do sistema obscuro das relações franco-africanas, a famigerada "Françáfrica", será lançada sábado em Paris, anunciou terça-feira à PANA um dos promotores da Iniciativa, Lanciné Camara.
"A Françáfrica prejudicou muito o nosso continente. Fomentou guerras fratricidas; pilhou as nossas matérias-primas. Já não podemos continuar inertes face a esta calamidade, indicou Camara, presidente da Associação dos Conakry-Guineenses residentes em França (AGRE).
Ao apresentar as próximas etapas da mobilização, Camara indicou que os candidatos à eleição presidencial francesa de 2012 serão convidados a pronunciar-se claramente sobre a Françáfrica.
"Em função das respostas que derem em relação a este assunto, pediremos aos Franceses, de origem africana, para votar para o candidato que se comprometer claramente a pôr termo à Françáfrica. Não devemos deixar perpetuar-se este sistema que causou tantos prejuízos a África", sustentou o também presidente da União Internacional dos Jornalistas Africanos (UIJA).
O lançamento da campanha internacional contra a Françáfrica surge um dia após grandes revelações feitas por um advogado franco-senegalês, Robert Bourgi, que contou com detalhes como transportava dinheiro entregue a elites políticas francesas por chefes de Estado africanos.
Segundo Bourgi, cerca de 20 milhões de dólares de financiamento político foram transportados por ele de África a favor de políticos franceses, dos quais o ex-Presidente Jacques Chirac, o seu primeiro-ministro, Dominique de Villepin, e o líder da Frente Nacional Jean-Marie Le Pen.
"É bom que Bourgi decida hoje contar um sistema mafioso de que foi uma peça chave. Mas, o nosso combate remonta a a muito tempo. A diferença entre nós e ele redide na nossa determinação a combater todos os beneficiários da Françáfrica. Sem exclusividade. Sejam eles da Esquerda ou da Direita", prosseguiu Camara.
Anunciou, por outro lado, que a mobilização contra a Françáfrica culminará na organização, em 2012, num país africano, duma conferência internacional sobre os meios de pôr defintivamente fim às relações obscuras entre França e as suas antigas colonias africanas.
Há vários anos, numerosas Organiszações Não Governamentais (ONG) francesas e africanas vinham denunciando a ausência de transparência, de igualdade e de sinceridade nas relações entre França e as suas antigas colonias africanas.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/CJB/DD 13set2011
"A Françáfrica prejudicou muito o nosso continente. Fomentou guerras fratricidas; pilhou as nossas matérias-primas. Já não podemos continuar inertes face a esta calamidade, indicou Camara, presidente da Associação dos Conakry-Guineenses residentes em França (AGRE).
Ao apresentar as próximas etapas da mobilização, Camara indicou que os candidatos à eleição presidencial francesa de 2012 serão convidados a pronunciar-se claramente sobre a Françáfrica.
"Em função das respostas que derem em relação a este assunto, pediremos aos Franceses, de origem africana, para votar para o candidato que se comprometer claramente a pôr termo à Françáfrica. Não devemos deixar perpetuar-se este sistema que causou tantos prejuízos a África", sustentou o também presidente da União Internacional dos Jornalistas Africanos (UIJA).
O lançamento da campanha internacional contra a Françáfrica surge um dia após grandes revelações feitas por um advogado franco-senegalês, Robert Bourgi, que contou com detalhes como transportava dinheiro entregue a elites políticas francesas por chefes de Estado africanos.
Segundo Bourgi, cerca de 20 milhões de dólares de financiamento político foram transportados por ele de África a favor de políticos franceses, dos quais o ex-Presidente Jacques Chirac, o seu primeiro-ministro, Dominique de Villepin, e o líder da Frente Nacional Jean-Marie Le Pen.
"É bom que Bourgi decida hoje contar um sistema mafioso de que foi uma peça chave. Mas, o nosso combate remonta a a muito tempo. A diferença entre nós e ele redide na nossa determinação a combater todos os beneficiários da Françáfrica. Sem exclusividade. Sejam eles da Esquerda ou da Direita", prosseguiu Camara.
Anunciou, por outro lado, que a mobilização contra a Françáfrica culminará na organização, em 2012, num país africano, duma conferência internacional sobre os meios de pôr defintivamente fim às relações obscuras entre França e as suas antigas colonias africanas.
Há vários anos, numerosas Organiszações Não Governamentais (ONG) francesas e africanas vinham denunciando a ausência de transparência, de igualdade e de sinceridade nas relações entre França e as suas antigas colonias africanas.
-0- PANA SEI/JSG/IBA/CJB/DD 13set2011
