PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CPJ publica relatório sobre ameaças a jornalistas nos Camarões
Banjul, Gâmbia (PANA) - O Comité para a Defesa e Proteção dos Jornalistas (CPJ) publicará, a 20 de setembro corrente, um relatório intitulado “Jornalistas Não São Terrorista nos Camarões" e uma lei antiterrorista utilizada pelas autoridades para censurar críticas e suprimir a dissidência e a oposição no país”, indica um comunicado oficial transmitido à PANA.
« As autoridades camaroneses valem-se duma lei antiterrorista aplicada em 2014 para deter e ameaçar jornalistas locais, autores de reportagens e coberturas mediáticas sobre a seita islamita e terrorista nigeriana Boko Haram, ou sobre a situação tensa a nível das províncias anglófonas dos Camarões», indica o texto.
Segundo este comunicado, entre os jornalistas detidos em virtude desta lei figuram um repórter da Radio France Internationale e vencedor do Prémio Internacional de Liberdade de Imprensa do CPJ, Ahmed Abba, julgado por um Tribunal militar e sujeito a condenações severas.
Um decreto presidencial de agosto último pôs termo às ações judiciais contra pelo menos quatro jornalistas, mas a lei em apreço continua em vigor.
« Com as eleições previstas para o próximo ano, a maior parte dos jornalistas camaroneses têm medo de cobrir assuntos políticos e questões sensíveis », acrescenta a nota do CPJ.
-0- PANA MLJ/MA/BAD/IS/SOC/FK/DD 18set2017
« As autoridades camaroneses valem-se duma lei antiterrorista aplicada em 2014 para deter e ameaçar jornalistas locais, autores de reportagens e coberturas mediáticas sobre a seita islamita e terrorista nigeriana Boko Haram, ou sobre a situação tensa a nível das províncias anglófonas dos Camarões», indica o texto.
Segundo este comunicado, entre os jornalistas detidos em virtude desta lei figuram um repórter da Radio France Internationale e vencedor do Prémio Internacional de Liberdade de Imprensa do CPJ, Ahmed Abba, julgado por um Tribunal militar e sujeito a condenações severas.
Um decreto presidencial de agosto último pôs termo às ações judiciais contra pelo menos quatro jornalistas, mas a lei em apreço continua em vigor.
« Com as eleições previstas para o próximo ano, a maior parte dos jornalistas camaroneses têm medo de cobrir assuntos políticos e questões sensíveis », acrescenta a nota do CPJ.
-0- PANA MLJ/MA/BAD/IS/SOC/FK/DD 18set2017