PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi rejeita responsabilidade por supostas execuções sumárias no país
Bujumbura, Burundi (PANA) – O procurador-geral da República do Burundi, Valentin Bagorikunda, publicou, terça-feira, os primeiros elementos dum inquérito judicial que atribuem ao vizinho Rwanda a proveniência dos vários corpos humanos sem vida encontrados a flutuar, em agosto último, no Lago Rweru, na fronteira comum entre os dois países da África Central.
Em conferência de imprensa, o procurador declarou que os inquéritos mostram que os corpos foram transportados pelo rio Akagera do Rwanda, antes de os depositar no lago Rweru.
"Os nossos inquéritos concordam com as investigações de alguns órgãos da imprensa e das organizações de defesa dos direitos humanos", prosseguiu.
Desde o início, o Burundi aceitou uma oferta do Governo americano de enviar inquiridores especializados do Bureau Federal de Investigação (FBI) para apurar o que aconteceu com estes corpos cuja responsabilidade nenhum dos dois lados do lago se predispôs a assumir.
O Rwanda mantém-se irredutível na sua posição de que nenhum dos seus cidadãos foi dado como desaparecido ou atirado para um ou o outro curso de água.
Vários órgãos de comunicação realizaram investigações junto dos pescadores e dos ribeirinhos que dão conta de pelo menos 40 corpos cobertos em sacos flutuantes no lago Rweru entre julho, agosto e setembro de 2014.
Uma tentativa de criação duma Comissão Mista de Inquérito sobre o dossiê entre o Burundi e o Rwanda fracassou.
-0- PANA FB/IS/FK/IZ 15out2014
Em conferência de imprensa, o procurador declarou que os inquéritos mostram que os corpos foram transportados pelo rio Akagera do Rwanda, antes de os depositar no lago Rweru.
"Os nossos inquéritos concordam com as investigações de alguns órgãos da imprensa e das organizações de defesa dos direitos humanos", prosseguiu.
Desde o início, o Burundi aceitou uma oferta do Governo americano de enviar inquiridores especializados do Bureau Federal de Investigação (FBI) para apurar o que aconteceu com estes corpos cuja responsabilidade nenhum dos dois lados do lago se predispôs a assumir.
O Rwanda mantém-se irredutível na sua posição de que nenhum dos seus cidadãos foi dado como desaparecido ou atirado para um ou o outro curso de água.
Vários órgãos de comunicação realizaram investigações junto dos pescadores e dos ribeirinhos que dão conta de pelo menos 40 corpos cobertos em sacos flutuantes no lago Rweru entre julho, agosto e setembro de 2014.
Uma tentativa de criação duma Comissão Mista de Inquérito sobre o dossiê entre o Burundi e o Rwanda fracassou.
-0- PANA FB/IS/FK/IZ 15out2014
