PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundeses na Bélgica apelam à demissão de Presidente Nkurunziza
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Várias dezenas de Burundeses estiveram reunidos domingo em Buxelas para apelar ao Presidente Pierre Nkurunziza para se retirar pacificamente do poder a 26 de agosto próximo, data de expiração do seu segundo mandato na magistratura suprema do país.
A mobilização foi presidida por Léonard Nyangomba, antigo membro-fundador do Conselho Nacional para a Defesa da Democracia-Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD, partido no poder), exilado há vários meses na Bélgica onde ele criou o Comité Nacional para o Respeito do Acordo de Arusha sobre a Paz e Reconciliação Nacional e Restauração do Estado de Direito.
Em entrevista à imprensa, o líder político burundês declarou que é preciso pressionar o Presidente Pierre Nkurunziza para que ele se retire "pacificamente" do poder, pois, afirmou, "as últimas eleições foram apenas uma mascarada e são inválidas".
Ele defendeu o desarmamento da Imbonerakure, uma milícia do partido no poder, e a necessidade de "criar as condições para novas eleições com paz e realizar um novo recenseamento eleitoral, por isso, é preciso um período de transição".
Para Léonard Nyangomba, "o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, deverá relançar a mediação entre as partes burundesas", para a qual o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, pediu para se juntar.
-0- PANA AK/BEH/FK/TON 10 agosto 2015
A mobilização foi presidida por Léonard Nyangomba, antigo membro-fundador do Conselho Nacional para a Defesa da Democracia-Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD, partido no poder), exilado há vários meses na Bélgica onde ele criou o Comité Nacional para o Respeito do Acordo de Arusha sobre a Paz e Reconciliação Nacional e Restauração do Estado de Direito.
Em entrevista à imprensa, o líder político burundês declarou que é preciso pressionar o Presidente Pierre Nkurunziza para que ele se retire "pacificamente" do poder, pois, afirmou, "as últimas eleições foram apenas uma mascarada e são inválidas".
Ele defendeu o desarmamento da Imbonerakure, uma milícia do partido no poder, e a necessidade de "criar as condições para novas eleições com paz e realizar um novo recenseamento eleitoral, por isso, é preciso um período de transição".
Para Léonard Nyangomba, "o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, deverá relançar a mediação entre as partes burundesas", para a qual o Presidente sul-africano, Jacob Zuma, pediu para se juntar.
-0- PANA AK/BEH/FK/TON 10 agosto 2015
