PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica pede oficialmente ao Senegal extradição do ex-Presidente tchadiano
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A Bélgica pediu oficialmente ao Senegal a extradição do ex-Presidente tchadiano, Hissène Habré, numa nota verbal entregue segunda-feira ao seu embaixador em Bruxelas, Paul Badji, anuncia um comunicado governamental belga.
O diplomata senegalês foi convocado no mesmo dia ao Ministério belga dos Negócios Estrangeiros para receber a nota verbal que pede ao seu país para extraditar o ex-ditador tchadiano se o Senegal não poder julgá-lo.
No comunicado, a Bélgica diz privilegiar a sua vontade de fazer avançar a Justiça Internacional e a defesa das vítimas.
O advogado da organização de defesa dos direitos humanos, Human Right Watch (HRW), Redd Brody, que falava à imprensa, pediu à Bélgica para envidar « um esforço de transparência » que torne o julgamento acessível ao povo tchadiano que quer compreender as razões destes crimes cometidos pelo ex-Presidente do país.
Para o efeito, se o julgamento for realizado na Bélgica, deverá ser retransmitido em direto pela televisão no Tchad, indica-se.
Lembre-se que Hissène Habré, refugiado no Senegal desde a sua destituição em 1990, foi condenado à morte por contumácia em 2008 no Tchad.
-0- PANA AK/JSG/FK/IZ 12julho2011
O diplomata senegalês foi convocado no mesmo dia ao Ministério belga dos Negócios Estrangeiros para receber a nota verbal que pede ao seu país para extraditar o ex-ditador tchadiano se o Senegal não poder julgá-lo.
No comunicado, a Bélgica diz privilegiar a sua vontade de fazer avançar a Justiça Internacional e a defesa das vítimas.
O advogado da organização de defesa dos direitos humanos, Human Right Watch (HRW), Redd Brody, que falava à imprensa, pediu à Bélgica para envidar « um esforço de transparência » que torne o julgamento acessível ao povo tchadiano que quer compreender as razões destes crimes cometidos pelo ex-Presidente do país.
Para o efeito, se o julgamento for realizado na Bélgica, deverá ser retransmitido em direto pela televisão no Tchad, indica-se.
Lembre-se que Hissène Habré, refugiado no Senegal desde a sua destituição em 1990, foi condenado à morte por contumácia em 2008 no Tchad.
-0- PANA AK/JSG/FK/IZ 12julho2011
