PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica desmente projecto de enviar tropas para RD Congo
Bruxelas- Bélgica (PANA) -- O Governo belga desmentiu, quinta-feira, informações segundo as quais iria enviar para a RD Congo este mês pára-quedistas para conter uma rebelião lançada pelas ex-Forças Armadas Zairenses (FAZ) e pelos ex-combatentes do Movimento de Libertação do Congo (MLC).
Segundo o grupo rebelde dos "Patriotas Resistentes" liderado por Honoré Gbanda, que foi conselheiro do finado Marechal Mobutu, os soldados belgas interviriam na RDC sob o uniforme da Missão das Nações Unidas na RDC (MONUC).
Num comunicado transmitido à imprensa em Bruxelas, o Ministério belga dos Negócios Estrangeiros desmente "com a maior firmeza estas alegações".
A Bélgica decidiu nunca mais enviar tropas para as suas antigas colónias desde o massacre de 10 soldados belgas, a 7 de Abril de 1994, em Kigali, um dia após o ataque contra o avião do Presidente ruandês Juvénal Habyarimina no qual ele foi morto.
A situação está bastante confusa na localidade de Dongo, na província congolesa do Equador, onde várias dezenas de camponeses foram mortos em confrontos interétnicos, e vários milhares de outros refugiaram-se no vizinho Congo-Brazzaville.
Ao mesmo tempo, os Patriotas Resistentes reivindicam a paternidade das acções perpetradas na região contra "a presença do Exército ruandês que veio apoiar o poder (ruandês) estabelecido em Kinshasa".
Segundo o grupo rebelde dos "Patriotas Resistentes" liderado por Honoré Gbanda, que foi conselheiro do finado Marechal Mobutu, os soldados belgas interviriam na RDC sob o uniforme da Missão das Nações Unidas na RDC (MONUC).
Num comunicado transmitido à imprensa em Bruxelas, o Ministério belga dos Negócios Estrangeiros desmente "com a maior firmeza estas alegações".
A Bélgica decidiu nunca mais enviar tropas para as suas antigas colónias desde o massacre de 10 soldados belgas, a 7 de Abril de 1994, em Kigali, um dia após o ataque contra o avião do Presidente ruandês Juvénal Habyarimina no qual ele foi morto.
A situação está bastante confusa na localidade de Dongo, na província congolesa do Equador, onde várias dezenas de camponeses foram mortos em confrontos interétnicos, e vários milhares de outros refugiaram-se no vizinho Congo-Brazzaville.
Ao mesmo tempo, os Patriotas Resistentes reivindicam a paternidade das acções perpetradas na região contra "a presença do Exército ruandês que veio apoiar o poder (ruandês) estabelecido em Kinshasa".
