PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bélgica define procedimentos para requerentes de asilo
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Depois da chegada massiva de migrantes vindos da Síria, do Iraque, do Afeganistão e de África (Sudão, Eritreia, Somália), o ministro belga do Interior, Jan Jambon, exigiu o uso dum cartão visível pelos requerentes de asilo.
O pedido do ministro belga do Interior provocou protestos das organizações de defesa dos direitos humanos, nomeadamente a Amnistia Internacional na Bélgica cujo diretor, Philippe Hensmans, exprimiu a sua preocupação, indicando que "esta medida arrisca expor à vindita popular os requerentes de asilo".
No cartão deve ser colocado a foto do requerente, bem como o seu nome e o endereço do centro onde foi colocado.
Para a porta-voz do Ministério do Interior, Anne Laure Mouligneaux, a medida deverá facilitar a vida dos requerentes de asilo durante controlos, porque "já não devem ser levados ao posto de Polícia".
A chegada massiva de migrantes na Europa, há alguns meses, continua a ser preocupação maior dos dirigentes europeus.
Todas as disposições tomadas são insuficientes para resolver a crise de migrantes que continuam a afluir na Europa pela estrada dos Balcãs, mas também pelo Mediterrâneo, sobretudo da Itália onde os migrantes africanos chegam depois de embarcar ao largo das costas líbias.
-0- PANA AK/IS/MAR/TON 27out2015
O pedido do ministro belga do Interior provocou protestos das organizações de defesa dos direitos humanos, nomeadamente a Amnistia Internacional na Bélgica cujo diretor, Philippe Hensmans, exprimiu a sua preocupação, indicando que "esta medida arrisca expor à vindita popular os requerentes de asilo".
No cartão deve ser colocado a foto do requerente, bem como o seu nome e o endereço do centro onde foi colocado.
Para a porta-voz do Ministério do Interior, Anne Laure Mouligneaux, a medida deverá facilitar a vida dos requerentes de asilo durante controlos, porque "já não devem ser levados ao posto de Polícia".
A chegada massiva de migrantes na Europa, há alguns meses, continua a ser preocupação maior dos dirigentes europeus.
Todas as disposições tomadas são insuficientes para resolver a crise de migrantes que continuam a afluir na Europa pela estrada dos Balcãs, mas também pelo Mediterrâneo, sobretudo da Itália onde os migrantes africanos chegam depois de embarcar ao largo das costas líbias.
-0- PANA AK/IS/MAR/TON 27out2015