Agência Panafricana de Notícias

Banco Mundial reforça parceria com Senegal

Ziguinchor, Senegal (PANA) – O Banco Mundial (BM) reforça a sua parceria com o Senegal no âmbito da sinergia com a Sociedade Financeira Internacional e a Agência Multilateral de Garantia dos Investimentos (MIGA), anunciou a sua diretora das Operações neste país, Louise Cord.

O objetivo desta parceria é implementar projetos e reformas na segunda fase do Plano Senegal Emergente (PSE), declarou, sexta-feira, em Dakar, Cord, durante a assinatura dum acordo de sede Senegal/Grupo Banco Mundial.

A 15 de setembro de 1966, o Senegal recebeu o seu primeiro crédito de desenvolvimento do BM, ou seja, nove milhões de dólares americanos, para a reabilitação e a modernização do caminho-de-ferro Dakar-Bamako (Mali), recordou a diretora das Operações no Senegal.

Sublinhou que a parceria não parou de se desenvolver, diversificando-se e tornando-se mais eficiente, graças, nomeadamente, às qualidades dos peritos senegaleses que preparam documentos e implementam projetos.

Assim, a carteira do BM registou um forte crescimento, passando de 1,4 bilião de dólares americanos, em 2017, para 2,13 biliões de dólares, em 2018, ressaltou.

Segundo ela, esta parceria vai necessariamente reforçar-se com uma melhor sinergia entre o B M, a Sociedade Financeira Internacional e a MIGA.

"Vamos combinar os nossos recursos financeiros, técnicos, de análise, conselhos para trabalharmos melhor com o Governo senegalês na implementação de projetos e de reformas na segunda fase do PSE", indicou Cord, acrescentando que "vamos maximizar o nosso apoio para desenvolver o setor privado".

Disse que o documento assinado é o primeiro do género, tanto para o Senegal como para o BM.

Este acordo de sede, mais claro nestas definições e mais alargado no seu campo de aplicação, vai permitir-nos fixar as obrigações das duas partes para tornarmos ainda mais eficiente a parceria tão importante entre o Banco Mundial e o Senegal, a favor das populações senegalesas e, em particular, das camadas mais desfavorecidas e mais expostas aos choques", concluiu.

-0- PANA MAD/JSG/SOC/CJB/DD 10dez2018