PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Antigo ministro belga acusado de autorizar saída de fundos líbios congelados
Tripoli, Líbia (PANA) – O ministro belga das Finanças, Johan van Overfelt, acusou o seu predecessor, Stéphane Vanakre, de ter autorizado o desembolso dos fundos líbios, congelados num banco belga em aplicação de uma resolução das Nações Unidas.
Esta acusação foi proferida durante uma audição, quarta-feira à noite, na Comissão das Finanças da Câmara dos Representantes, durante a qual, Overtvelt respondeu às perguntas dos deputados sobre essa questão que suscitou indignações na Bélgica, noticiaram quinta-feira vários jornais líbios.
É pela primeira vez que um responsável político é abertamente acusado de ter desembolsado os fundos líbios congelados.
O atual ministro dos Negócios Estrangeiros, Didier Reinders, foi igualmente ministro das Finanças até finais de 2011.
O banco belga Euroclear aplicou uma resolução das Nações Unidas e congelou dois biliões, 81 milhões de euros de fundos líbios, antes de ser revelado recentemente que os seus responsáveis desembolsaram anualmente 300 milhões de euros, a partir de 2012, para as instituições líbias.
Lembre-se que este caso provocou igualmente protestos na Líbia, onde vozes se levantaram para reclamar por um controlo sobre haveres líbios congelados no estrangeiro, a fim de verificar quem se beneficiou desse dinheiro e em que objetivos foi gasto.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 8nov2018
Esta acusação foi proferida durante uma audição, quarta-feira à noite, na Comissão das Finanças da Câmara dos Representantes, durante a qual, Overtvelt respondeu às perguntas dos deputados sobre essa questão que suscitou indignações na Bélgica, noticiaram quinta-feira vários jornais líbios.
É pela primeira vez que um responsável político é abertamente acusado de ter desembolsado os fundos líbios congelados.
O atual ministro dos Negócios Estrangeiros, Didier Reinders, foi igualmente ministro das Finanças até finais de 2011.
O banco belga Euroclear aplicou uma resolução das Nações Unidas e congelou dois biliões, 81 milhões de euros de fundos líbios, antes de ser revelado recentemente que os seus responsáveis desembolsaram anualmente 300 milhões de euros, a partir de 2012, para as instituições líbias.
Lembre-se que este caso provocou igualmente protestos na Líbia, onde vozes se levantaram para reclamar por um controlo sobre haveres líbios congelados no estrangeiro, a fim de verificar quem se beneficiou desse dinheiro e em que objetivos foi gasto.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 8nov2018
