PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola reticente sobre livre circulação de pessoas na CEEAC
N'Djamena, Tchad (PANA) - Angola defende maior ponderação sobre a questão da livre circulação de pessoas na Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) devidos as suas implicações na soberania dos países, declarou em N’Djamena, no Tchad, o secretário de Estado angolano para as Relações Exteriores, Manuel Augusto.
Manuel Augusto falava à imprensa sábado à margem da reunião do Conselho de Ministros da CEEAC, que estava a preparar a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da organização inicialmente marcada para segunda-feira em N’Djamena mas que foi adiada para uma data ulterior devido a problemas de calendário de alguns estadistas.
Afirmou que Angola propôs e foi aceite a retirada da agenda da reunião a introdução dum “laissez passer” (documento para facilitar a mobilidade na CEEAC), por carecer de estudos mais aprofundados devido às suas implicações na migração e na soberania dos países membros.
Para o diplomata, a CEEAC tem de se organizar e analisar as implicações de algumas medidas que toma, uma vez que se fala da livre circulação de pessoas e bens numa região com mais de 100 milhões de habitantes.
O secretário de Estado para as Relações Exteriores de Angola disse esperar que a CEEAC seja funcional e apresente aos líderes soluções que tenham obedecido análises profundas e com vantagens para os Estados membros.
A CEEAC agrupa Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Tchad, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Ruanda, São Tomé e Príncipe e República Democrática do Congo.
-0- PANA TON/TON 27fev2011
Manuel Augusto falava à imprensa sábado à margem da reunião do Conselho de Ministros da CEEAC, que estava a preparar a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da organização inicialmente marcada para segunda-feira em N’Djamena mas que foi adiada para uma data ulterior devido a problemas de calendário de alguns estadistas.
Afirmou que Angola propôs e foi aceite a retirada da agenda da reunião a introdução dum “laissez passer” (documento para facilitar a mobilidade na CEEAC), por carecer de estudos mais aprofundados devido às suas implicações na migração e na soberania dos países membros.
Para o diplomata, a CEEAC tem de se organizar e analisar as implicações de algumas medidas que toma, uma vez que se fala da livre circulação de pessoas e bens numa região com mais de 100 milhões de habitantes.
O secretário de Estado para as Relações Exteriores de Angola disse esperar que a CEEAC seja funcional e apresente aos líderes soluções que tenham obedecido análises profundas e com vantagens para os Estados membros.
A CEEAC agrupa Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Tchad, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Ruanda, São Tomé e Príncipe e República Democrática do Congo.
-0- PANA TON/TON 27fev2011
