Agência Panafricana de Notícias

Angola privatiza transportadora aérea TAAG e petrolífera Sonangol

Luanda, Angola (PANA) –  A transportadora aérea nacional TAAG e a petrolífera  Sonangol estão entre as 195 empresas angolanas detidas ou participadas pelo Estado a serem privatizadas, entre 2019 e 2022, essencialmente mediante concurso público, noticiou esta segunda-feira a imprensa local.

A venda do capital destas empresas, incluindo também o da diamantífera Endiama, será feita no quadro de um Programa de Privatizações (Propriv), que prevê o lançamento de concursos públicos para 80 instituições, este ano, e para 81 outras no próximo ano.

Do total, 175 empresas serão vendidas por concurso público (CP), 11 por leilão em bolsa (LB) e nove por oferta pública inicial (OPI), precisa a mesma fonte que cita o Diário da República.  

Entre as empresas mais emblemáticas envolvidas neste processo, contam-se ainda o Banco de Comércio e Indústria (BCI), o Banco Angolano de Investimentos (BAI), a Caixa Geral de Angola (BCGA) e o Banco Económico, bem como a  seguradora Ensa Seguros e a Bolsa da Dívida e Valores de Angola (Bodiva).

Estão também incluídas as unidades agroindustriais Aldeia Nova e Biocom; as têxteis Textang II, Satec e África Têxtil; as cimenteiras Nova Cimangola e Secil do Lobito, bem como as cervejeiras Cuca, Eka e Ngola e a construtora Mota Engil Angola.

Por seu turno, as operadoras de telecomunicações a passar para o capital privado são a Unitel (detida em 20 por cento pela MSTelecom), a própria MS Telecom, a Net One, a Multitel, a Angola Telecom, a TV Cabo Angola, a Angola Cables, a Empresa Nacional de Correios e Telégrafos de Angola (ENCTA), a Angola Comunicações e Sistemas (ACS) e a Empresa de Listas Telefónicas de Angola (ELTA).

A companhia aérea da Sonangol (Sonair), a Sociedade de Gestão de Aeroportos (SGA) e a Sonangalp, uma distribuidora de combustíveis detida em 51 por cento pela petrolífera estatal angolana, fazem igualmente parte da lista.

O documento sublinha que, com este programa, o Estado angolano pretende reforçar a sua posição de agente regulador e coordenador da atividade económica desenvolvida a nível do território nacional.

-0- PANA IZ 12ago2019